Ontem (01/04) aconteceu na região do marco zero, em São Vicente/SP, um ato inter-religioso contra o excesso de violência nas ações práticas executadas pela polícia militar, do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), na baixada santista.
Já foram vitimadas mais de 50 pessoas, entre as vítimas, uma mãe que deixou 6 filhos. Militantes, parlamentares e moradores (as) da Baixada Santista foram pedir o cessar fogo e fim da “Operação Escudo” que está exterminando pobres e pretos (as).
Muita emoção e falas contundentes. Mas quem se destacou foi umas das organizadoras do ato, Paloma Santos do Sindlimpeza, que cobrou prática de parlamentares, ativistas e quem tem o poder da caneta. Veja mais aqui no nosso Instagram!
O evento foi organizado por:
Coletivo Mulheres Negras no Front; Macro baixada Região / PT; Juventude do PT / Baixada Santista; MNU / Baixada Santista; PCB; Reverendo Josué Flores – Igreja Anglicana; D. Tarcísio Scaramusa – Bispo Diocesano de Santos; Babalorixá Kadu d’Osala / Representando a Religião de Matriz Africana Candomblé; Núcleo de direitos Humanos Irmã Maria Dolores; EDUCAFRO; Eliza Riesco , APEOESP; Chico Nogueira – Vereador Santos; Vereador Chico Nogueira (PT); Aurélia Rios Vice presidenta do SinPsi-SP; Anália Silva (PT/São Vicente); Douglas Martins Advogado e Jornalista; Vera Oscar (PT /Santos); PLP (promotoras legais populares); Carlos Riesco – CUT/Santos; Reverendo Josué Flores ( Igreja Episcopal Anglicana de Todos os Santos); Reverendo Sérgio Ferreira; Maria Salete Santos – Centro Direitos Humanos Irmã Lourdes; Alfredo Martins, coordenador regional PT; Vera Oliveira ( representando o mandato Deputada Federal Juliana Cardoso (PT)) e Dom Tarcísio Scaramussa / Bispo Diocesano de Santos.
Tô nem ai
“O pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí”, disse o atual governador quando avisado da denúncia que entidades dos Direitos Humanos fizeram contra ele, na ONU – Organização das Nações Unidas.
O Doutor Dimitri Sales é presidente do “Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Estado de São Paulo – CONDEPE” denciou o Secretário da Segurança Pública por improbidade administrativa.
O “Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Estado de São Paulo – CONDEPE” encaminhou ao Ministério Público do Estado de São Paulo representação contra o Secretário da Segurança Pública paulista, Guilherme Derrite, por descumprimento de lei e falta de transparência nas Operações Escudo e Verão.
As Operações Escudo e Verão, realizadas na região da Baixada Santista, além dos inúmeros casos de violação de direitos humanos, já constantemente denunciados, têm sido conduzidas com absoluta falta de transparência quanto aos dados de letalidade policial e outras informações sobre violências praticadas por policiais militares.
A ausência de uso de câmeras corporais e a falta de respostas a requerimentos de instituições públicas são exemplos da forma irregular como a Secretaria da Segurança Pública tem conduzido as operações.
De acordo com a representação, a Secretaria da Segurança Pública não responde aos requerimentos do CONDEPE, descumprindo a Lei Estadual n° 7576/1997.
O descumprimento de lei e a violação de princípios constitucionais são razões que podem configurar ato de improbidade administrativa.
Caberá ao Ministério Público paulista analisar a representação do CONDEPE e dar continuidade à apuração, nos termos da Lei de Improbidade Administrativa.
Nota: Não deixe de curtir nossas mídias sociais. Fortaleça a mídia negra e periférica. Clique aqui!