Esta foi a segunda edição da premiação
Saiu o resultado da segunda edição do “Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira” e o jornalista Anderson Moraes está entre os vencedores.
Moraes que já teve rádio on-line esportiva, já foi do coletivo Jornalistas Livres, colaborou no Meteoro Brasil, é um dos diretores do Barão de Itararé, membro da Frente Nacional Antrracista, membro da COJIRA – Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial de São Paulo, colabora na FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, na FRENTECOM – Frente Parlamentar Popular pela Democratização da Comunicação e tem programa dominical na TV Fórum.
O JE conversou com um dos fundadores da premiação, o jornalista Eduardo Ribeiro, diretor do Jornalistas&Cia.
Jornal Empoderado – Como nasceu o prêmio?
Eduardo Ribeiro: A série de premiações dos jornalistas +admirados do Brasil, feito pela newsletter Jornalistas&Cia e pelo Portal dos Jornalistas, nasceu em 2014, inicialmente com uma edição geral e nacional, que depois foi segmentada para setores como Economia, Agronegócios, Tecnologia, Esportes e Saúde. Tínhamos já em mente, nesse período, fazer uma premiação para os jornalistas negros e negras, dentro de uma jornada que iniciamos em 2021, que contemplou uma série de ações focadas na valorização dos jornalistas negros e negras do País, entre elas o Censo Racial da Imprensa Brasileira (que mapeou de forma inédita a presença dos negros e negras nas redações do País) e o Projeto #Diversifica (que buscou mostrar os desafios das comunidades minorizadas no ambiente jornalístico).
A oportunidade surgiu quando juntamos forças com os sites 1 Papo Reto, dirigido pelo Rosenildo Ferreira, e Neo Mondo, por Oscar Luiz; e também com a Rede JP – Jornalistas Pretos, coordenada pela Marcelle Chagas.
JE- Qual a importância para o jornalismo em geral dessa premiação?
E. R.: Creio que essa premiação sinaliza ao mercado a importância de se praticar um jornalismo diverso, que contemple as grandes pautas sociais em geral muito distantes da realidade dos grandes veículos. Também sinaliza a necessidade de se avançar na luta antirracista, empenhada em eliminar o racismo estrutural ainda muito presente na sociedade brasileira. E por fim, mostra quantos talentos negros e negras o País tem dentro do jornalismo, abrindo caminho para que a diversidade nas redações se acelere cada vez mais.
JE- Já se pensou premiar jornalistas negros fora do Brasil?
E. R.: Não temos conhecimento de uma premiação com essas características feitas no exterior. Mas temos muita esperança de que uma premiação semelhante possa ser realizada em outras áreas profissionais, onde, como no jornalismo, os negros estejam subrepresentados, como na medicina, na engenharia, na arquitetura, na economia. Seria uma forma de valorizar os talentos negros em nosso País.
JE- Como e quando será o dia da premiação?
E. R.: A cerimônia de premiação será no dia 11 de novembro, no Itaú Cultural, em São Paulo. Todos os jornalistas e veículos eleitos nos dois turnos de votação receberão certificados. E os jornalistas TOP 10, mais os campeões das demais categorias, receberão adicionalmente um troféu.
Para conhecerem os (as) vencedores clique aqui!
Revisão e edição: Tatiana Oliveira Botosso
Respostas de 2
Ao super jornalista. Anderson Moraes, excelente profissional ✊🏾 Parabéns por esse reconhecimento 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾 sua atuação é impecável! Forte abraço, Rosa Andrade.
Obrigado, Rosa Andrade. Continue nos acompanhando!