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Confiança, sustentabilidade e representatividade: Foodtech e Hort-e são empreendimentos liderados pela engenheira de alimentos Lorena Coimbra

As áreas das exatas são estudos majoritariamente voltados para o mundo masculino e branco. De certa forma, essas constatações não desapontaram a engenheira de alimentos Lorena Coimbra.

Quando ela passou para o ensino médio, ingressou no curso de ensino técnico em Controle Ambiental, na Escola Federal de Química de Nilópolis. Em seguida, prestou vestibular para ramos de engenharia voltados para a química, o que foi um grande salto para entrar na  UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) cursando engenharia de alimentos.

Como a maioria das universitárias recém-formadas, Lorena Coimbra saiu da faculdade com ideias inovadoras para um futuro sustentável. Sempre enfrentando os desafios que aparecem, a empreendedora foi estagiária em grandes empresas do ramo alimentício e numa empresa familiar que produz salgadinhos integrais. Nesta última, surgiu suas primeiras inspirações de negócios empresariais. Em julho de 2016, fundou a Koky Alimentos. Era uma marca de brigadeiros funcionais à base de biomassa de banana verde e colágeno. Junto com a Koky, prestou serviços de consultoria de engenharia de alimentos para marcas que conheceu durante sua trajetória profissional.

Lorena conta como foi o início de sua carreira: “Há 5 anos que estou empreendendo, no total já tive três empresas, já passei por 2 acelerações de negócios e nesse meio tempo me tornei mestre em ciências e tecnologia de alimentos. Isso me deu conteúdo suficiente para ser chamada para participar de podcasts, entrevistas, palestrar e dar aulas sobre esses assuntos. Minha última atuação foi ter participado da maior feira de ingredientes de alimentos da América Latina, a Food Ingredients South American, o que tem me rendido muitos contatos.”

A moradora de Guadalupe, Rio  de Janeiro, em 2019 fundou a Foodtech Consultoria. Uma consultoria focada em processos, qualidade e produtos de alimentos. Com quase três anos de existência, a Foodtech atendeu 45 empresas no Rio, São Paulo e Minas Gerais. Além da consultoria, o empreendimento oferece como serviço cursos de  desenvolvimento de produtos, ministrados por professores parceiros, “a Foodtech tem como premissa democratizar a área de alimentos, então entregamos serviços e conteúdos com uma linguagem mais acessível e atendemos muito bem nosso cliente, entender primeiro qual a sua realidade só para depois propor soluções. Somos uma empresa que nossos colaboradores são negros – desde a CEO até o corpo docente”, explica.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), em 2050 teremos que alimentar 10 bilhões de pessoas no mundo. Apenas 70% da população terão comida garantida nas suas mesas. Ciente da situação de insegurança alimentar que ocorre cada vez mais no Brasil, a empresária tem uma visão macro sobre a temática e assim decidiu criar a Hort-e. A Hort-e foi lançada nesta segunda-feira (13), na versão Web App, um site – igual a versão final da plataforma. Com esta nova forma de alcance pretende-se chegar nas demais regiões do Brasil que precisam da solução. Os primeiros testes ocorreram em Jundiaí, interior de São Paulo, “a Hort-e é uma empresa moderna muito diversa, cada sócio é de um estado diferente e os demais são muito comprometidos com a sustentabilidade e a diversidade. Unimos diretamente o produtor rural ao estabelecimentos comerciais, além disso, como as compras são coletivas, diminuímos os custos logísticos. Espero que as pessoas saibam que a empresa existe e qual solução ela traz”, enfatiza Lorena.

Contando a empreendedora, na equipe estão dois sócios e mais três colaboradores. O objetivo da Hort-e é auxiliar pequenos produtores rurais como também pessoas jurídicas que trabalham no varejo e no serviço de alimentos para elevar seu potencial tecnológico e empreendedor. O empreendimento surgiu em 2020, no Sancathon Foodservice da Universidade de São Paulo, campus São Carlos, o projeto ficou em terceiro lugar nessa maratona. 

Saiba mais das empresas entre em contato nos perfis do LinkedIn da Hort-e e Foodtch Consultoria.

Texto por Beatriz Carvalho

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