Quando o estudante escuta mensagem patrocinada ou espontânea ‘fique em casa’, na televisão, a resposta mesmo que não tenha alguém perto para ouvir, pode ser um palavrão. Nas ruas a meninada se aglomera em diferente reações no dia a dia.
Enquanto uns ficam lado a lado, para em um só celular conferirem joguinhos ou piadinhas de Whatsapp; outros vão para o meio da rua para antecipar a temporada de ‘empinar pipa’.
Há preferência igualmente pela suadinha em ‘peladas’ de futebol, sem exigência de quem sejam em ruas, quadras ou campinhos.
Quando dos inevitáveis contatos físicos nas divididas, não ignore que haja alguém contaminado pelo coronavírus, que seja o transmissor. Mesmo assintomático, naturalmente o garoto será agente de repasse.
Por acaso autoridades desconhecem a realidade citada? Essa é uma situação preocupante. Inocentemente o assintomático pode ser transmissor do vírus, com potencial para ser disseminado.
Volta às aulas
Enquanto a realidade citada é ignorada, já se vê preocupação sim de se impedir voltas às aulas na Rede Municipal de Ensino de Campinas no dia 18 de maio.
Pois o vereador Gustavo Petta (PC do B) protocolou representação ao Ministério Público visando impedi-la o retorno das aulas.
Convenhamos que no regresso dos estudantes às escolas seria estabelecido gerenciamento de forma que se preserve a distância mínima de um para outro, quer antes da chegada ao portão principal, quer no recinto.
Claro que o uso da máscara também faria parte do contexto, com adoção dos devidos cuidados para preservação da saúde de todos.
Evidente que o vereador leva em conta a saúde dos estudantes, professores e funcionários das escolas, mas não nos esqueçamos que na rua, sem que sejam vigiados, a situação pode ser mais grave.