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Quem é quem no RPG Nacional?

Essa entrevista tem um tom muito especial. Primeiramente por sair do eixo sul do nosso país, numa conversa com uma pessoa superespecial, que eu conhecia muito pouco. Conversar com a Franz foi uma excelente oportunidade de conversar com uma mulher sobre seu lugar enquanto mulher negra transexual, sobre eventos fora do eixo convencional, conversar sobre silêncios e vozes que precisam ser escutadas. Afinal, elas estão aí, escrevendo, jogando, narrando, construindo novos mundos. Com vocês mais um novo capítulo. Com vocês a querida Franz Andrade.

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Dados Críticos – Franz, o ponto de partida é sempre o mesmo: como você começou no RPG?

Franz Andrade – Acho que em 98, fui na casa de um amigo e vi um monte de gente ao redor de uma mesa falando coisas esquisitas sobre o ogro ter mordido um dos guerreiros do grupo. Cara, achei aquilo muito doido, e fui perguntar ao Paulo (meu melhor amigo à época) que diacho era aquilo. Ele me explicou meio que por alto e eu passei a tarde vendo os caras jogarem. Pirei nas possibilidades! Então, na outra semana, um rapaz sádico chamado Dimitri, que era o DM (espero que ele não esteja lendo isso. Mas acho que ele nem joga mais hehe) me convidou para jogar e ver se curtiria (lembro que era um sistema próprio dele). Já tinha gostado de assistir e estava eufórica para jogar, então topei… mas não foi uma experiência muito legal… fiz uma ladra. E a coisa já ficou feia aí, uma ladra. O DM ficou rindo, uma ladra! Um CHAR [personagem], feminina… resultado? Minha ladra morreu para um gabiru em cima de um coqueiro. Sem roupa e com uma adaga velha (única item que sobrara depois dela ter sido assaltada e abandonado pelo grupo no deserto. ASSALTADA, cacete hahahaha). Saí da mesa com todos os “veteranos” rindo de mim e achando o RPG uma bosta. Não queria mais jogar. Mas quando chequei em casa já estava analisando tudo com maior calma e concluí que o problema não estava no jogo, que a experiência do jogo em si foi legal. O problema estava no grupo e no DM. Então chamei meu irmão mais velho pra jogar RPG! Havia levado a ficha da personagem e atrás vinha uma geral das regras. Simplesmente narrei três anos seguidos só pro meu irmão. Sim, no meu primeiro dia de RPG, também foi meu primeiro dia de narradora! Desde então, 20 anos de RPG, só joguei três vezes como jogadora, e nenhuma das três campanhas que joguei foi finalizada… por que o DM desistia ou matava todo mundo (na última que joguei morri para uma explosão mágica que quebrou metade do planeta. Acho que o mestre queria me matar hahahah). Meu sonho é jogar uma campanha do outro lado de escudo e finalizá-la! Acabou que eu meio que me especializei em narrar. Fiz teatro, fui estudar correntes literárias e técnicas narrativas. Mas o engraçado é que isso teve um efeito negativo pra mim, no sentido de não conseguir jogar nas mesas dos outros mestres como jogadora. Eles não me chamavam! Ficavam intimidados com minha narrativa. Teve uma época que eu estava pior que o velhinho do café “QUERO JOGAR, JOGAR!” kkkkkkkk

“Relíquia do Vale do Trovão” aventura escrita por Franz Andrade e Elisa Guimarães. Aventura para Old Dragon. Arte por Carolina Pontes

D.C – Você está em uma cena fora do chamado eixo sulista do país. Como você nota a cena do RPG em João Pessoa? Como você percebe a forma como os diversos elementos da cena do RPG estão presentes na sua cidade e de forma mais ampla na região nordeste do país?

F.A – A cena aqui em Jampa é no mínimo apagada. Há focos de resistência, é claro. Mas há anos que não vemos um grande evento de RPG aqui. Eventos de anime tem um monte e sempre inserem umas mesas de RPG, mas não é um evento de RPG, e a organização não fica boa pra quem vai jogar (música alta, gritaria, área inapropriada). Temos também um grupo se articulando junto a prefeitura para inserir uma grade de eventos aqui. Eles até tentam conseguir apoio dos rpgistas também, mas ninguém quer ajudar ou levar muita a sério por conta do viés político do grupo e por apoiarem um certo político que não citarei o nome… E temos dois minis eventos mensais de RPG. Mas que infelizmente só vão jogadores de Board Game! Serio! Mas a culpa é mais dos jogadores de RPG que do evento. Os organizadores do evento são gente fina. Mas os jogadores de RPG não querem se deslocar pro local, o Espaço Cultural. Tínhamos um grande evento que reunia toda a paraíba, o Avalon, um evento beneficente muito show (saudades mesmo!). Mas infelizmente ele morreu em sua nona edição, em 2004 (eu acho…). A Paraíba tá bem carente de eventos. Todos estão separados em pequenos focos nos bairros ou nas universidades.

D.C – Quando você notou que seu interesse pelo RPG estava também na elaboração de conteúdos, na construção de eventos?

F.A – Desde que me conheço por gente sempre foi muito imaginativa (quando criança dava voadora em poste imagina lutas fantástica hahaha). Meu primeiro contato com a narrativa foi aos 12 anos com uma enciclopédia de mitologia grega (que não sei que fim levou…). Li essa enciclopédia muitas vezes, e ficava mudando as lendas, os eventos, e dando novos contextos e fins diferentes. Então quando conheci o RPG vi uma forma de mecanizar o que já fazia desde sempre. Também sou aficionada por literatura fantástica. Não só a Clássica Medieval Vanilla como a de Horror Dark Fantasy, e lia muito mesmo nessa época. Tipo, uns 68 livros/contos/artigos por ano. Queria muito mostrar minhas histórias, por tudo pra fora, como se diz. Meu copo estava cheio, e foi no RPG que aprendi a transborda-lo.

D.C – Quais jogos te interessaram quando você era uma jogadora, ou mestra na roda de amigos e amigas, e quais te interessam hoje? Seu olhar sobre o que você joga mudou?

F.A – Como minha experiência, enquanto jogadora, é bem parca, sei nem como definir o que gosto de jogar do outro lado do escudo. Mas posso falar sobre o que gosto muito de narrar! Narrei muito fantasia medieval sombria, meus cenários de AD&D eram sempre góticos, decadentes e soturnos. Isso antes de conhecer Vampiro e lobisomem (minhas paixões até hoje), e trocar a fantasia medieval pelo horror urbano do WOD por anos. Na época do Vampiro também deixei de ler literatura fantástica medieval, e comecei a me dedicar a literatura gótica moderna. Li tudo que se pode de Anne Rice e de uma penca de outros autores na mesma linha. O que acabou influenciando muito minha literatura e minha narrativa. Hoje em dia voltei para a fantasia medieval, mas arrastei comigo toda a carga do horror sobrenatural que curtia dos outros jogos. O que mais jogo (narro) hoje em dia é D&D (Rules Cyclopedia), e Old Dragon. Curto muito esses dois sistemas. Na verdade, foi o Old Dragon que me fez voltar ao RPG, e ainda abriu as portas para começar a publicar meus trabalhos. Outros três jogos que amei muito também foram o Lenda dos 5 Anéis, o ICONS RPG, e o Tormenta Alpha 3D&T. Umas preciosidades pra mim.

D.C – Sobre sua transexualidade, uma pergunta importante de ser feita: o que é ser uma mulher transexual numa cena tão carregada de preconceitos, opressões e silenciamentos? E como sua produção é influenciada?

F.A – Infelizmente o meio nerd como um todo é bem merda e tóxico para qualquer minoria. E é pior ainda para mulheres. E ainda mais um pouco para mulheres trans ou pessoas trans NB ou LGBTIQ+ no geral. E eu sou trans, Bi, e negra (de pele clara). Mas vou me focar na transgeneridade aqui. Ser uma mulher trans no RPG é não responder mensagens no privado, salvo de pessoas muí amigas. É não entrar em jogos via aplicativos por conta de perguntas ridículas e sem cabimento. Ou pessoas mandando nudes por assumirem que isso faz parte do escopo trans. É não narrar em todos os eventos que vai por conta dos olhares. Ou simplesmente deixar de ir aos encontros. Já na minha produção para RPG, não atrapalhou em nada… ainda. Tive a sorte de ter meu primeiro trabalho já aceito com entusiasmo por uma editora inclusiva, a REDBOX. Que respeita em 100% minha identidade de gênero e minhas limitações (como não aceitar chamadas de voz ou vídeo em aplicativos sociais). Mas já vi muitos apagamentos de minorias no RPG, muito mais do que posso contar. Não sei se conseguirei um espaço duradouro no segmento profissional de RPG, mas sei que, sedo ou tarde, vai ter alguma treta por conta da minha transgeneridade. Então tenho que me preparar e me acercar de amigos. Sobre pessoas trans produzindo RPG, não achei mais nenhuma mulher ou homem trans produzindo material. O que me faz ter uma dolorosa sensação de apagamento. Acho que a única pessoa trans que conheço que trabalha com RPG além de mim é Bruna, da Ordem do Dado (o melhor e mais inclusivo, ou único inclusivo, canal de RPG do YouTube brazuca). Bruna é trans NB. É meio como se tivéssemos só no mar de rpgistas Cis. Por sinal, se houver mulheres e homens trans ou pessoas Trans Não Binárias lendo isso aqui, e que trabalharem com RPG, se mostrem! Digam que existem. Vamos ocupar espaços!

D.C – Ainda nessa perspectiva, como a diversidade na autoria de jogos desdobra em tudo que podemos jogar em nossas mesas de RPG?

F.A – Em tudo! O mundo é diverso, é plural, mas as pessoas tendem a pôr tudo em caixinhas padronizadas. Numa normatividade que retira ou reduz o diferente a categoria de exótico. Se quem joga RPG começar a ter mais contato com a diversidade em suas mesas, eventos ou livros, terão um ganho empático gigantesco. Aprenderão a serem melhores que já são hoje. A pensar não só individualmente mas também coletivamente. Mas para isso precisamos do apoio das editoras, dos canais de divulgação, e dos influenciadores. Vejo que já há muito sendo feito sobre isso. Muita movimentação mesmo. Mas ao mesmo tempo percebo que nem todos os movimentos das editoras para garantir inclusão realmente são inclusivos. Ainda estamos num estado de Tokenismo. Não quero dizer com isso que uma editora seja obrigada a contratar uma pessoa só por ser parte de uma minoria, mas que ao menos desse espaços e oportunidades dessas pessoas mostrarem o que sabem fazer. De mostrarem suas qualidades produtivas. Há muita gente fera por aí, mas que infelizmente são barrados no baile antes da dança.

D.C –Você também ajuda na construção de eventos de RPG quais as coisas bacanas e quais os limites você encontra nos eventos que você constrói e participa em João Pessoa e pelo país?

F.A – Há uns anos ainda cheguei a trabalhar com eventos e a lançar três edições de um; o Caverna dos Dragões. Que era um evento beneficente com o objetivo de angariar fundos e alimentos para uma casa de idosos daqui da capital. Também trabalhei num grande evento da paraíba (que não posso citar o nome), que acabou sendo uma grade roubada, já que o organizador deu calote nos patrocinadores, deu calote em todos, até na mãe dele e fugiu hahahaha. Sinceridade? Fazer evento dá muito trabalho, cansa, é ingrato, e é muito sofrido pra angariar patrocínios. Parei com eventos.

D.C – Franz, você ocupa um lugar bem interessante na Red Box. Conta um pouco da sua trajetória por lá e quais os trabalhos você tem feito por lá.

F.A – Realmente não sei se posso chamar minha relação com a REDBOX de ocupar um lugar. Estou lá na condição de freela, que espero que seja prolongado com o sucesso do meu primeiro trabalho, uma aventura de horror fantástico que desenvolvi com a Eliza Guimarães. Um projeto maravilhoso, por sinal, feito só por minas e que será lançado pra logo. Meu primeiro contato coma RBX foi fazendo adaptações para o sistema Old Dragon. O carro chefe da casa. Ajudei um muí amigo, o Aquiles Fraga, com um projeto dele com Ravenloft. Um projeto lindo, por sinal. E o Aquiles me ajudou em muitas coisas também. Também ajudei um monte de gente na comunidade com outros pequenos mais maravilhosos projetos. E percebi como a comunidade era engajada e respeitosa. Um reflexo da política da editora, sem dúvidas. Fiz uma penca de amigos. Na verdade foi graças ao trabalho do Aquiles e de um grupo de adaptação, que já está extinto até, que conheci o Old Dragon. Aí veio a Eliza Guimarães e o Dan Ramos (casal lindo do meu kokoro), que resolveram dar uma olhada nos meus trabalhos feitos de “fã para fã” e curtiram a qualidade, entraram em contato, e foi assim que começamos um projeto. A Elisa me explicou que o trabalho seria feito só por minas para marcar o dia das mulheres, e que ela queria o máximo de representatividade feminina. Foi muito legal. No meio tempo conheci quase todos da RBX e vi que são de fato pessoas legais. Também ajudei no Moostache com algumas matérias que curti muito fazer. Acredito que em breve volto pra lá. Ah! Também participei do projeto do Oldzine! Um fanzine voltado para o sistema Old Dragon. Fui editora junto com o Bel e fiz a diagramação. Tive que aprender a diagramar em dois meses com um muí amigo só pra fazer o zine! Acho que menti dizendo que já sabia alguma coisa hahahahah (brincadeira, eu sabia sim, bem pouco). Por fim, mesmo que a parceria com a RBX não dure mais que um projeto (espero que dure!), uma coisa é certa, a amizade e admiração pelo pessoal de lá vai permanecer.

Aventura de Franz Andrade e Elisa Guimarães. Arte por Dan Ramos e Carolina Pontes

D.C –Em cima dessa pergunta anterior, como você, mulher preta, trans nota a forma como as editoras brasileiras se posicionam e praticam (ou não) o lugar da diversidade em suas produções?

F.A – Como disse antes, vejo mais uma situação de Tokenismo por parte da maioria das editoras do que uma ação de engajamento verdadeira. São poucas as que você encontra um número significativo de mulheres trabalhando. Menor ainda de pessoas pretas. Ou simplesmente zero de pessoas trans ou LGBTIQ+. Aí você fica se perguntando, cadê esse pessoal? Será que não há neguem que saiba trabalhar com material de RPG? Oxi! A verdade é que há sim, e que trabalham muito bem. Só estão esperando uma oportunidade de mostrar seu trabalho.

D.C – E sobre suas outras produções? O que você está realizando nesse momento?

F.A – Para RPG tenho três projetos que considero vendáveis em andamento. Duas aventuras e um cenário. Além de outros projetos que faço por diversão mesmo. Os ditos de fã para fã. Que me vejo cada vez com menos tempo para eles, mas não vou deixá-los de lado, por enquanto, já que eu curto produzi-los. Fora do RPG, estou revisando meu romance. Uma literatura fantástica de horror gótico. Já lancei um livro de contos em 2012, que foi até muito bem recebido. Cheguei a produzir três edições (reimpressões) do livro. Mas em 2014 mandei recolher tudo para rescrever todo o projeto. Isso por conta de uma mudança profunda na forma de pensar literatura e perceber a mim mesma. Até hoje ainda acho alguns exemplares do livro perdido na livraria Saraiva, mas não vou dizer o nome do livro. rsrs.

D.C – Franz uma das coisas que conversamos, foi sobre o Nyambe… Você e o João Córdova estão traduzindo… No sentido de termos uma fantasia fantástica pensada fora da caixa eurocêntrica qual a importância desse e de outros jogos para apontar uma nova perspectiva nos jogos de RPG?

F.A – Apesar do João estar traduzindo, e juntos estarmos produzindo a partir do Nyambe, não sabemos ainda se trabalharemos a tradução ou se criaremos um material totalmente novo a partir das influências com o Nyambe. Não temos os direitos da obra. O Córdoba e eu temos exatamente a intenção de trazer ou criar um material que saia da caixa eurocêntrica. Sabemos que tudo que envolve a África ou pessoas pretas é sempre relegado ao exótico, ao diferente. Ou cai em esteriótipos racistas. E isso não é exceção no RPG. Queríamos mostrar que existem trabalhos de qualidade fora desses esteriótipos.

D.C – Das produções nacionais e internacionais, o que tem chamado a sua atenção?

F.A – Na produção nacional estou curtindo os OSRs gratuitos que abundam na web esfera (até eu lancei um!). Dando muito material gratuito de qualidade para quem não tem acesso ou possibilidade de gastar muita grana com FCs (como eu, por exemplo). Não sou muito focada nas produções internacionais de RPG. Geralmente só sei da existência de um RPG se ele saiu em espanhol ou foi anunciado por algum blog brasileiro. Para dizer que não estou acompanhando nada, vejo que o RPG em língua española está muito desenvolvido. Estão lançando muito por lá. Além de produção própria, estão também lançando os 20º aniversário do WOD. Queria todos, se pudesse!

NOTA

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Respostas de 9

  1. Olá,

    Adorei a entrevista! Eu não conhecia a Franz e foi uma agradável surpresa (poxa, os textos das respostas dela foram super fluidos, gostosos de ler, se a escrita no material for com essa mesma desenvoltura é só win-win)! Vou passar a acompanhar mais a produção dela! E ficam os votos de que ela consiga terminar um jogo como jogadora.

    Bonanças.

    Atenciosamente,
    Leishmaniose

    1. Leizh, eu acho que vou fazer uns videos sobre esse processo de entrevista! A entrevista da Franz foi muito legal de ser feita! Muita conversa, ela foi muito paciente, muito atenta! Tô muito feliz com os resultados!

      Obrigado pela seu apoio!

  2. Mais uma entrevista massa, sempre me me deixa mais empolgado com nossa cena. Que a Franz ainda publique muitos outros trabalhos e que venham mais entrevistas como essa.

    1. Obrigado Matheus! Tem sido muito legal fazer essas entrevistas, conversar com quem tá no RPG fazendo coisas bacanas… Que venham outras entrevistas e que vc sempre curta e também faça as criticas necessárias!

      Abraços!

  3. Foi perfeito! Tenho o privilégio de conhecer a Franz pessoalmente e seu talento nas letras vão além do RPG e são muito mais profundas. Seu cenário gótico é maravilhoso e espero que esse enfoque no lançamento dessa aventura incrível para Old Dragon a faça lançar seu romance o mais breve possível. ( Sem pressão, Franz) Sucesso sempre. E parabéns pelo site e pela entrevista. Muito show!

  4. Ótima entrevista Luciano, minha melhor lembrança da minha irmã Franz foi quando morávamos nos dois em um quartinho aqui em João Pessoa e ela me mostrou um jogo que eu não conhecia, mostrou as regras e fichas e uns dados bem diferentes, montei um Gárgula bem legal e fomos brincar no universo medieval, o jogo teve início no sábado pela manhã e terminou no final do domingo kkkkk quando terminei minha última ação caiu a ficha que tínhamos jogado RPG por dois dias diretos sem pausas, tipo em transe e não lembrava se tinha comido ou dormido, isto é só uma pequena istoria de muitas que mostra como ela leva a sério tudo o que faz.

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