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Ba-Vi da paz… Lições aprendidas?

O Ba-Vi da paz foi disputado dia 18 de fevereiro desse ano. A festa que marcou o retorno das duas torcidas no mesmo jogo foi ressaltada pelo governador do Estado da Bahia Rui Costa e o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto.

O clássico foi disputado e, no final o Bahia venceu por W.O., após nove expulsões. Troca de agressões após o gol do Bahia e a comemoração de um jogador na frente da torcida do Vitória, agressões por todos os lados. Depois do jogo reiniciado, mais uma expulsão. O técnico do Vitória diz algo para o seu jogador… mais uma expulsão e o final do jogo.

Uma vergonha total. Imagens triste de um futebol que não existe mais em nenhum lugar do mundo. Cenas que não são toleráveis e nunca foram. Agressões, expulsões forçadas para terminar a partida. Um jogador do Vitória se destaca na confusão, falando com dirigentes, depois com o técnico, não permitindo declarações de seus companheiros após a partida.

Todos esperavam que o tribunal julgasse o caso e determinasse a punição, pois se não houver nenhuma punição, esses atos tendem a se repetir em todo o país. E a condenação veio em primeira instância no TJD-BA:

O Vitória foi condenado a pagar R$ 100 mil (corria o risco de ser excluído do campeonato), Kanu pegou dez jogos de suspensão, sendo a maior condenação, os rubro-negros Denilson, Rhayner e Yago e os tricolores Edson e Rodrigo Becão foram punidos com oito jogos de suspensão. 

O Vitória não se conformou com a punição e, como era de se esperar, entrou com uma solicitação de recurso no STJD e um pedido de efeito suspensivo. O recurso julgado pelo pleno manteve a pena de oito jogos para os atletas, condenou o técnico Vagner Mancini a cinco jogos de suspensão e ampliou a pena de Kanu, para 11 jogos, mais uma suspensão de 90 dias e R$ 75 mil como multa.

O Vitória ainda tenta a liberação dos seus atletas. O clube ingressou com um pedido de mandado de garantia e um pedido de reconsideração da negativa de conceder efeito suspensivo por parte do STJD ao presidente Ronaldo Botelho Piacente.

O que o time baiano faz é legítimo, procurando por todos os meios legais a liberação dos seus atletas. Mas ao analisarmos a legalidade do ato, por vezes podemos esquecer do mérito. Desferir socos em colegas de profissão, incentivar o término do jogo através de expulsão, fazer de uma partida de futebol uma batalha campal não devem servir de exemplo para condutas futuras.

Resultado de imagem para ba vi da pazO tribunal tem uma responsabilidade maior nesse caso. A de passar uma mensagem a todos do mundo do futebol que esse tipo de atitude pode até ser compreendida em um contexto de uma partida de futebol, mas não pode ser tolerada sem uma punição.

Não vai aqui nenhum julgamento ao time do Vitória, a suas torcidas ou algo clubista. Apenas uma reflexão sobre o futebol e a sua responsabilidade perante a sociedade. Por vezes ouvimos algumas declarações de que o futebol está chato, que não se pode fazer mais nada. Nos esquecemos que existem leis, que podemos fazer o que quisermos, o que temos é que arcar com as consequências. Nesse caso, a luta é pelo direito de fazer o que bem entende sem ser punido. Esse é o recado! Que o presidente do STJD saiba disso!

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