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Parabéns para todas as mães, mesmo em junho!

Crédito: Jennifer Bailey
Crédito: Jennifer Bailey

Por Priscilla Silvestre

Não precisa ser o segundo domingo de Maio para nós falarmos sobre o papel de mãe. Aliás, nem para sermos lembradas como tal. Principalmente quando estamos falando de filhos pequenos. A canseira diária nem permite que a gente se esqueça desse cargo por um minutinho se quer.

O meu príncipe tem um ano e quatro meses. Está um fofo e é muito simpático. Mas também terrível. Dorme um pouco à noite e durante o dia nem pensa em tirar um cochilo.

Os primeiros passos, as palavras que vão se soltando aos poucos, os diversos xixis na cara ao trocarmos as fraldas (quando somos mãe de menino), as risadas com as gargalhadas deles ao verem algo que nem imaginamos onde esteja a graça e tantas peculiaridades, que nos emocionam e temos a certeza de que já fizemos diferença no mundo.

Mas, em contrapartida, só quem é mãe sabe a canseira que isso traz. A cabeça oca que nos acomete meses e mais meses, com esses mesmos primeiros passos, as palavras, as bagunças, as descobertas de escadas, armários, gavetas e tomadas. O quanto as quinas da estante ou da mesa são perigosas e vamos nos desfazendo de cômodo a cômodo, para podermos nos acomodar um pouco em meio às infinitas preocupações.

Ver o seu filho gordinho é uma satisfação e motivo de orgulho, mas só quem faz as papinhas diversas, amassa e espreme as frutas ou conta as horas para dar as mamadeiras sabe o vilão que o relógio se torna. O tempo voa. Mal sentamos e já temos de levantar para fazermos mais alguma coisa para a criança.

mom-running-stroller-2Dormir? Tomar banho? Luxos. Trabalhar em casa e cuidar do pequeno ou da pequena? Desafio! E para poucas pessoas. Gostaria de ver muitos tendo a jornada de 24 horas por dia, sete dias por semana, sem intervalo para almoço, cafezinho ou poder se dar ao prazer em deitar e “fechar” os ouvidos. Nem os olhos conseguimos fechar direito, não é?

Estamos com o radar ligado sempre, raciocinando o perigo antes de ele acontecer, mas mesmo assim falhando em alguns casos e nos culpando muito. E o pior é que muitas pessoas ainda falam: “Você não queria ser mãe. Ser mãe é isso, aguente”. Diversas vezes essas pessoas também são mães! Como pode apontar o dedo para uma fase da vida que já foi vivida por ela? Não se lembra de como foi duro ou teve ajuda de um batalhão, para achar que é moleza?

Por isso, mais do que aplaudir as mulheres e mães somente no “Dia das Mães”, estou aqui para bater palmas com as mãos e os pés para todas nós, hoje e sempre. Podermos sentir na barriga a criança, vê-la nascer e criá-la é uma gratidão eterna por sermos divinas o suficiente para isso. Mas que esgota a energia da alma, ah, isso esgota… Parabéns, mamães!

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