Davi Albino era um menino de rua do Capão Redondo, em São Paulo quando descobriu a chance de mudar de vida no Centro Olímpico, lugar que o acolheu primeiro com alimentação, depois com treinos de luta greco romana onde ele começou a se destacar.
Tornou-se um dos maiores atletas no país nesse esporte e com muita dedicação ganhou a medalha de bronze Pan-15 e era cotado para integrar a delegação brasileira nas Olimpíadas do Rio 2016. Veio o auxílio do governo com o Bolsa Pódio, no valor de cinco mil reais mensais.
O atleta conseguiu comprar a sua casa, ajudou sua mãe e almejou a esperança de vencer na vida. Só que tudo isso desmoronou com o assalto covarde que sofreu na sua casa, o desanimo o abateu e não conseguiu a classificação para os Jogos Olímpicos.
As autoridades se comoveram com ele? Evidente que não, já o tinham colocado no Bolsa Atleta, onde o ajuda é de mil e quinhentos reais. “É a crise econômica, não conseguimos comportar todos os atletas a uma ajuda rentável”, dizem as autoridades do esporte.
Albino hoje está ainda no esporte, mas com a pouca ajuda que tem está complementando sua renda sendo motorista do Uber.
O descaso no esporte brasileiro é assustador, é muito difícil vermos uma luz no fim do túnel.