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“Me sinto mal com meu corpo!”

Fonte: tecmundo.com.br

Muitos não imaginam o quanto os pais influenciam na autoestima dos filhos. E também na forma como eles se percebem como sujeitos no mundo. O ser humano aprende pelo exemplo e na formação do conceito de autoimagem não seria diferente. Quando uma criança cresce em um ambiente em que sua autoimagem é valorizada de forma positiva isto trará frutos para toda sua vida.

O comportamento do adulto se torna como um espelho, e a forma com que se relaciona com os outros acaba por refletir nas crianças, que reproduzem falas e  ações, que podem ser positivas ou negativas de acordo com o que ela teve de modelo. Uma criança criada com uma forte autoestima e visão positiva de si, acaba por ter menos risco de sofrer com problemas de aceitação e padrões de beleza impostos pela sociedade, pois conseguirá se defender com maior facilidade. 

Os adultos e principalmente os adolescentes têm maior dificuldade na aceitação da própria imagem, pois a sociedade através das mídias acaba por bombardear padrões de beleza difíceis de se encaixar. A cultura do físico perfeito, da beleza eterna invade nossos lares através de programas na televisão, no Instagram e diferentes mídias sociais. Os Influencers ditam as regras do que é bonito, o que vestir, que produtos usar e o que é moda. E de um dia para outro tudo muda, e o que era a beleza padrão de ontem é o feio de hoje. 

Fonte: observatorio3setor.org.br

Todas essas influências que nos tocam, também acabam por atingir as crianças, e tudo começa na escola com o bullying nas propagandas da televisão. Mas estas questões podem também ter raízes dentro dos nossos lares e precisam ser trabalhadas para que não prejudiquem estes pequenos seres em formação.

Se este tema for tratado em casa e na escola as crianças estarão menos expostas a traumas com relação à sua autoestima. Ensinar a lidar com a diversidade é um caminho simples, basta ensinar que a beleza é algo que não tem um padrão. Algo como apresentar brinquedos diversos, que não sejam padronizados. Assistir programas de diferentes culturas, ou ver livros e revistas nos quais essa diversidade é fundamental para que a criança aprenda a respeitar as diferenças ainda na infância.

Fonte : familycenter.com.br

As atitudes que temos com os nossos corpos são um exemplo que também levam uma mensagem para as crianças. Se os pais possuem problemas com sua imagem corporal, isto refletirá nos filhos. Como também o uso de termos que depreciam a criança, às vezes falados como apelidos, ou de forma “carinhosa” mas que estão carregados com preconceito e estigmatizam os pequenos desde muito cedo. Que com o tempo acabam por interferir na sua autoestima, como por exemplo, chamar uma criança de magrela,  gordinha e outros apelidos pode ser divertido para alguns, mas para outros certamente não é.

É preciso respeitar os limites de cada um e ser sensível ao que a criança sinaliza. Se o pequeno se sente desconfortável com algum tipo de apelido ou brincadeira, deve-se conversar com ele, perguntar o que o está incomodando. Pois às vezes para o adulto é algo muito simples, mas para a criança é algo muito maior e problemático. Conversar é sempre um ótima forma de resolver situações e reforçar a confiança da criança para com o adulto.

Também é preciso levar em conta que para que as crianças tenham uma imagem corporal positiva de si, é preciso que dentro de casa esta imagem seja sempre fortalecida, através da aceitação e respeito das diferenças. 

NOTA

Não deixe de curtir nossas mídias sociais. Fortaleça a mídia negra e periférica

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