“Quase em extinção mãos honestas, mãos amorosas
Que nossas pobres mãos que batem as portas
Pago pra ver queimar em brasas
As mãos de bacharéis que não condenam o mal
Que inocentam réus em troca de um vil metal
Mãos de infiéis revés que não condenam” – Almir Guineto
Uma letra que fala como as mãos podem se usada para o bem ou para humilhar e até matar. Nestes últimos tempos tivemos que conviver com atos hostis de figuras publicas e, representam da pior forma, o homem viril. O ser dominante que ainda rumina nas cavernas, porem ambientado no seculo XXI.
O Marcos ex-participante do BBB agrediu uma integrante e por quê? Ainda é muito normal suprimir a voz feminina como forma de “dominação masculina”, assim como fez o Jose Mayer ator da Rede Globo. Que no auge do seu posto de galã se achou no direito de não somente assediar com palavras a colega de trabalho, como acabou tocando a genitália da mesma. Um ato horrendo e que merecia sua expulsão da emissora.
Agora o caso Bruno, goleiro na horas vagas e réu na maior parte do tempo, já que não foi absolvido ainda e só está nas ruas por morosidade da Justiça de MG que o manteve preso em regime preventivo por mais tempo que o necessário, é o que mais chama a atenção. A diretoria do time de MG de uma forma “esperta” contratou o goleiro e hoje ganha, se é que é valido, com a imagem do goleiro famoso.
Mas famoso por que? Este é o tipo de marketing que o clube quer? Este é o jogador que representa as torcedoras do clube e as crianças? Não estamos condenando o Bruno, apenas registrando que ele ainda deve para justiça. Quando houver sua ficha limpa, ele terá todo direito de seguir sua vida, mas hoje ele ainda é réu.
Assim então se procedeu com o atleta Breno, que hoje veste a camisa do São Paulo. Julgado e condenado, Breno cumpriu uma pena de três anos e nove meses de prisão na Alemanha e agora reconstrói a sua vida trabalhando de maneira honesta. Não estamos comparando o crime, mas a sensação de impunidade.
Então sendo assim perguntas não cessam: “Qual tipo de imagem que o time deseja passar para opinião publica, patrocinadores e torcedores?” “A misoginia é um problema cultural ou educacional ?”