É difícil, muitas vezes, olhar para o mundo com alguma esperança. O caos a que assistimos todos os dias nos jornais nos lembra que precisamos estar sempre alerta, sempre preparados para alguma dificuldade que possa surgir.
Em meio a isso tudo, é difícil manter-se energizado e equilibrado. Não é à toa que o número de pessoas com depressão e transtorno de ansiedade cresce a cada ano, que a procura por terapeutas e psiquiatras é enorme e que a busca por felicidade hoje é uma corrida consumista.
A sensação que nos toma é de que precisamos ser cada vez mais fortes e resistentes. No entanto, essa força é comumente associada a uma dureza de coração, ao enrijecimento das emoções e à perda da espontaneidade. Se por um lado, existem pessoas extremamente fragilizadas e vulneráveis, por outro, existem também muitas pessoas que perderam a alegria de viver e sofrem igualmente por isso.
Oprah Winfrey, uma mulher notoriamente poderosa, escreveu um dia assim:
“Eu defino alegria como uma forte sensação de bem-estar e paz interior – uma conexão com o que é importante.”
Conectar-se com o que é importante nos traz a sensação de bem-estar e paz interior que alguns chamam de alegria, outros, de felicidade propriamente dita. Essas são coisas essenciais, que ajudam a todos os seres humanos a serem melhores e mais fortes. É preciso ser leve de vez em quando e olhar para o que é importante para você, isto é, que te deixa feliz e em paz.
Pergunte a si mesmo qual foi a última vez em que você sorriu de verdade, que teve uma atitude espontânea, algo impetuoso e genuíno? Qual foi a última vez que você fez algo que agrada a você e somente a você, sem necessidade de ser algo útil ou que trará algum retorno financeiro? Qual foi a última vez em que você se sentiu leve, conectado a si mesmo?
Leveza é a capacidade de ser forte e feliz ao mesmo tempo.
Por Rô Amonet,