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Greve Geral da Educação!

A invisibilidade que ainda nos querem imputar, perpassa por todos os níveis possíveis.

“Em *2013 ao fazer o documentário Olhares Negros: O que estão pensando, os jovens a época relataram ter medo de participar dos atos que ocorriam pelo Brasil, no caso em São Paulo. As pessoas negras falaram que seus medos vinham de imaginar supostas agressões por partes dos policiais que circundavam  as manifestações.

*Justamente neste período, Rafael Braga foi preso acusado por portal um Pinho Sol.

A Casa Grande dá seu recado.

Manifestantes contra o racismo fizeram um protesto no plenário da Câmara dos Deputados, durante sessão solene, em homenagem aos 131 anos da assinatura da Lei Áurea. Foto: Natália Portinari/Agência O Globo
Manifestantes contra o racismo fizeram um protesto no plenário da Câmara dos Deputados, durante sessão solene, em homenagem aos 131 anos da assinatura da Lei Áurea. Foto: Natália Portinari/Agência O Globo

Uma patética sessão em homenagem à Lei Áurea, organizada por Luiz Philippe de Orleans e Bragança e Eduardo Bolsonaro, foi interrompida pelo movimento negro. Ficou evidente que os “sinhozinhos do Império” desconhecem ou fingem não saber a história negra, de luta e resistência, e insistem em aclamar, em “nome” do povo negro, a Princesa Isabel.

São os mesmo que no poder, e com mais de cem dias no governo, não melhoram os índices de emprego. Só colecionam trapalhadas e retiradas de direitos. Um governo que está levando o Brasil ao limite do atraso social e econômico. E principalmente provocando entraves intelectuais.

O que é recriminado hoje, até por quem ajudou a colocar estas pessoas no governo. Causando discordâncias públicas entre “eles (as)”.

E falando em luta e resistência

A imagem pode conter: planta, árvore e atividades ao ar livre

A população foi às ruas e como disse um leitor: “Já não está colando mais ficar nessa que é “protesto de esquerda”. As pessoas foram mostrar que educação e livros são a melhor saída para um país e não armas de fogo ou cortes no orçamento das instituições de ensino.

O povo preto e preta também foi às ruas. Muitos dos que hoje são formados temem que sejam os últimos das suas famílias, caso seja colocado em prática os maléficos cortes orçamentários na educação.

Uma grande parcela das pessoa que ainda carecem do que o estado oferece, foram para as ruas, porque buscam no ensino de qualidade a saída para uma vida melhor, mesmo que ainda existam tantas outras carências. Jovens de periferia e favelas de todo país se juntaram a outros, que mesmo tendo condições financeiras melhores, sabem que em um país “deseducado” é mais fácil manipular e criar MITOS.

Paulo Freire (1921-1997) foi um dos mais célebres educadores brasileiros que defendeu uma Educação emancipadora, que fomentava o pensamento crítico e transformação do mundo.

Pelos cartazes, em mãos tão jovens, dava para entender o porque a atitude agressiva do governo voltada para os que saíam para protestar. Uma rápida leitura e análise políticas mostra que os cartazes carregados pelo povo são bússola e termômetro deste governo. Outro ponto a ser pontuado é que a fala raivosa do atual governo mostra quanto medo tem quem sempre foi privilegiado e sabe que a divisão de oportunidades acabaria com as desigualdades e com seus privilégios.

Este 15 de Maio de 2019, foi histórico. O povo foi para rua, mesmo sabendo dos riscos, e preferiu das as caras e dizer: “Educação sim!”. Os que ali estiveram mostraram que não eram massa de manobra e sim pessoas que saíram de suas casas para dizer em seus cartazes: ¨Tem tanta coisa errada que não cabe num cartaz¨.

Em especial o povo preto que, cansado de genocídio do seu povo, invisibilidade e injustiças, mostrou que resistir e lutar é algo natural e vem de longe. O povo que ajudou forjar este país e nunca fugiu das batalhas impostas, ou melhor, sempre lutou sim, em especial contra quem furtou as riquezas do país e hoje fala em meritocracia. A liberdade não foi dada pela canetada de um princesa e sim através de resistências que nascem muito antes com Zumbi, Dandara e muitos outros(as) que se mobilizaram e articularam em seus Quilombos.

O futuro da população negra dependeu primeiro do “Dragão do Mar” de Aracati ou de Maria Felipa, a Heroína Negra da Independência! Sim fomos às ruas contra o pior governo que a Democracia já nos ofereceu. Não abrimos mão da Democracia, mesmo que ela seja construída e usada por brancos que não visam a inclusão de todos(as). Uma pseudo Democracia, onde efetivamente não podemos ser todos ¨iguais¨.

Na manifestação estava uma população que não aceita mais ser governada por inúteis e idiotas.  Por isto sempre que necessário as ruas vão ser lotadas por quem defende os direitos humanos e a educação plural para todos e todas.  

 

Não foi nenhuma pseudo Princesa que nos deu liberdade, nascemos livres e nunca iremos abrir mão dessa Liberdade.

Colaborou no texto Ederaldo (Deco), da Frente Favela Brasil.

REVISÃO: ANNA BRIZOLA

NOTA

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