Vivemos tempos tenebrosos. Nunca as instituições foram tão contestadas. A nossa democracia cai lentamente em descrédito. É sabido de todos os recorrentes escândalos que aparecem nas primeiras páginas. Algumas situações preocupam, como o crédito e confiança dado pela população às forças armadas e a ascensão de políticos com tendência antidemocrática, como Jair Bolsonaro.
Dentre os tantos escândalos, um chama a atenção. A corrupção é prática comum, infelizmente, em nosso território. Desde os tempos da colônia ela é documentada. Sempre existia, no conhecimento popular, a ciência de políticos notoriamente corruptos. O povo das cidades pequenas apontavam de pronto o nome deles. Fizeram história. Uns se esquivavam, outros guardavam comportamento cínico. Há ainda os que eram descarados.
Sobre a justiça, apesar da relativa confiança que a sociedade guarda sobre essa, não havia menção à estas figuras notórias, corruptas, que perambulavam impunemente.
Gilmar Mendes inaugurou esse novo grupo de juízes. Apontado em inúmeras provas de irregularidades, vem e vai impunemente. Chega a se irônico. Recebe ligações de Aécio, que lhe pede favores. Marca jantares com Temer, político que por ele será julgado.
Tal comportamento está previsto na lei? O autor que vos fala não é jurista, mas a todos parece uma irregularidade o encontro entre o réu e o seu juiz. Aceito réplicas dos colegas que conhecem o tema, mas nem a primeira nem a segunda prática são coerentes.
Gilmar Mendes leva enfim o judiciário ao fundo do poço. Trabalha descaradamente pela impunidade do crime de colarinho branco…