O Conselho deliberativo do Figueirense aprovou uma parceria com um grupo anônimo de investidores que transforma o clube em um clube-empresa e separam o futebol do clube do seu quadro social, entregando o destino do futebol a cargo de investidores.
Por 85 votos do Conselho deliberativo, o Figueirense anunciou uma “parceria” do clube com um grupo de investidores que prevê a administração em um sistema de clube-empresa por 20 anos prorrogáveis por mais 15. Na prática, a separação do clube com o futebol significa um aporte financeiro considerável para saldar dívidas que chegam a 70 milhões de reais.
As metas são arrojadas: Ter 75% de participações na Série A, conseguir um título brasileiro, ter participação em Sul-Americana e Libertadores. A administração ficará a cargo de Alexandre Bourgeois, matemático que trabalhou por breve período no São Paulo.
O atual presidente Wilfredo Brillinger comandou a mudança e ressaltou: O Figueirense está dando um passo enorme no seu futuro. É um projeto que na minha reeleição em 2014 coloquei como condição essencial. Só participaria se a gente transformasse o clube em empresa de futebol. Desde lá a gente vem trabalhando para montar a estrutura que montamos.
Brillinger abriu mão da participação na cadeira do conselho administrativo na nova estrutura do futebol, seguindo somente como presidente do clube. Cabe a Dario Ferreira da Silva, e Luiz Carlos Sombrio, Vice presidente do clube e presidente do Conselho Fiscal respectivamente representar o clube na nova administração.
É a modernidade… depois de administrações que aumentaram a dívida do clube, tornando-a impagável, a saída foi transformar a estrutura em empresa e separá-la do clube social… Temos modelos no Brasil onde isso deu muito certo e modelos que deram errado. Só o tempo vai dizer…
A nova estrutura do futebol já anunciou que Milton Cruz será o novo técnico do time. Vem mais por aí…O time está amargando a zona de rebaixamento da série B do Brasileiro com 20pontos ganhos em 19 jogos.