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Enchentes no RS expõe o abandono aos Quilombolas e às Comunidades Tradicionais

Desde o final de abril, o estado do Rio Grande do Sul (RS) tem sido devastado por enchentes históricas, expondo a vulnerabilidade de suas comunidades tradicionais. Quilombolas, ciganos, comunidades de matriz africana e terreiros estão entre os mais afetados, enfrentando uma crise humanitária agravada pela falta de apoio governamental adequado.

Quilombo dos Machado: a luta pela sobrevivência!

Na zona norte de Porto Alegre, o Quilombo dos Machado enfrenta uma situação desesperadora.

A Vila Respeito, onde se concentra grande parte das 265 famílias quilombolas, está praticamente submersa.

Apesar da devastação, a sede do Quilombo dos Machado permanece como um ponto de resistência, centralizando o apoio para aqueles que perderam tudo.

E a comunidade continua lutando por reconhecimento e assistência efetiva, enfrentando o abandono e a precariedade.

Para ajudar a comunidade do Quilombo dos Machado faça um pix em nome de Vanda Tamires, chave: quilombodosmachado@gmail.com 

 

 

Situação de abandono se estende para além dos quilombos

De acordo com a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), no Rio Grande do Sul, mais de sete mil famílias quilombolas, 344 famílias ciganas e cerca de 1300 famílias de comunidades de matriz africana e terreiros estão em situação crítica. O Ministério da Igualdade Racial (MIR) tem monitorado a situação e articulado com outros ministérios e movimentos sociais o envio de cestas básicas e itens de primeira necessidade. No entanto, a resposta ainda é insuficiente diante da magnitude da crise humanitária.

Governo alega falta de estrutura

O governador do RS, Eduardo Leite, reconheceu a falta de estrutura do poder público para atender a todas as demandas geradas pela calamidade. “O volume de pessoas desalojadas e em abrigos dificulta o atendimento em todas as pontas”, afirmou, destacando a complexidade da situação.

A situação das comunidades tradicionais e quilombolas gauchos são um reflexo das desigualdades sociais e da falta de atenção do poder público. Em meio a uma crise climática severa, é imperativo que as autoridades tomem medidas concretas para apoiar essas comunidades, proporcionando não apenas ajuda emergencial, mas também soluções duradouras para evitar futuras tragédias.

Faça sua doação para as comunidades do RS:

Edição e revisão: Tatiana Oliveira Botosso

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