O lançamento da construção da Casa de Acolhimento para pessoas LGBQIA+ é a primeira ação do projeto piloto do programa Acolher+ na cidade de Belém, estado do Pará (PA). O evento, realizado no Palácio dos Despachos, ocoreu na manhã desta sexta-feira (07) com a presença do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, da secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, além de autoridades locais. Confira as fotos no final do texto.
Na ocasião, foi firmado um convênio com a Prefeitura Municipal de Belém para implementação do Acolher+ na cidade. Por meio dessa iniciativa, será construída uma casa de acolhimento pública modelo, na capital do Pará, com recursos do governo federal, no valor de R$ 611 mil. O local escolhido para a criação da unidade será visitado pela comitiva ministerial, na tarde desta sexta-feira (07)
O objetivo é fortalecer a política de acolhimento de pessoas LGBTQIA+ em situação ou iminência de rompimento dos vínculos familiares em razão de sua identidade de gênero, orientação sexual e/ou características sexuais. A ação compõe o Programa Nacional de Fortalecimento das Casas de Acolhimento LGBTQIA+ e a Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+.
Darlah Farias
O nome da primeira casa de acolhimento pública para pessoas LGBTQIA+ será Darlah Farias e foi escolhido em memória da advogada e ativista paraense, que morreu no último domingo (02).
Ativista, advogada, mulher negra e lésbica, Darlah Farias foi fundadora do Coletivo Sapato Preto, que atuava no combate ao racismo e lesbofobia em Belém e na Amazônia, além de compor a Coalizão Negra por Direitos e o Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (CEDENPA). Ela atuava como Coordenadora de Diversidade Sexual e de Gênero do Estado do Pará e deixou um legado de luta, resistência e eternas saudades.
Confira as fotos do evento:
Imagens e informações: assessoria do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania
Revisão e edição: Tatiana Oliveira Botosso