A presença das mulheres nos estádios foi o assunto discutido no evento
No último sábado, dia 10 de Junho, aconteceu o PRIMEIRO ENCONTRO DE MULHERES DE ARQUIBANCADAS – Resistência e Empoderamento, no estádio do Pacaembu, localizado na região central de São Paulo.
O evento organizado por Dádá Garam, Kiki Abreu, Aíra Bonfim, Penélope Toledo (do Fiel Rio de Janeiro) e Natália Moreira (de Campinas) foi realizado no auditório do Museu do Futebol, no Estádio Paulo Machado de Carvalho, o famoso “Pacaembu”.
Era esperada a presença de 380 mulheres provenientes de 80 torcidas e 11 estados diferentes. O objetivo do evento era disponibilizar a essas torcedoras, que representam milhares de brasileiras, à facilitação, assim como a ampliação da presença de mulheres para assistir e torcer para os seus respectivos clubes nos estádios.
Dádá conta que a ideia surgiu a partir de um grupo entre ela e as amigas em uma rede social e, então, se tornou real com o desejo de compartilhar nacionalmente. Assim, mulheres de mais localidades do País puderam expor suas ideias, discutir sobre elas e tentar colocá-las em prática.
Foram três meses de negociação entre as torcidas. O evento também contou com as presenças masculinas dos representantes da ANATORG – Associação Nacional de Torcidas Organizada, que foi criada para mediar os problemas dentro das suas respectivas organizações. Os participantes ouviram os pedidos, as críticas e as ideias de cada representante.
Resistência a um grito pela presença das mulheres nos estádios
Até mesmo no próprio evento essas mulheres encontraram resistência por exporem suas idéias,é por questões sócias,ministério público,e etc.
A cada novo manifesto de torcedora de um clube,ficava as imposições a favor,e as contra, devido as condições de aceitação que deve se ter para ingressar a esta organizada,e o receio de perderem o direito já conquistado.
As organizadoras do evento tomaram partido das propostas das mulheres presentes a serem levadas aos responsáveis de cada torcida, para que sejam colocadas em práticas. Já se ouvia entre elas o anseio de que houvesse outro encontro. Esse também foi mencionado, mas ainda não datado, para que se saiba quais assuntos pautados foram resolvidos e a inserção de novos assuntos em pauta.
O JE esteve no local e listou o depoimento de algumas destas representantes:
– O desejo de cada uma daquelas mulheres é o de que a desigualdade imposta pela massa masculina seja deixada de lado;
– Que cada vez mais mulheres possam exercer o direito de ir a um estádio. Vestir sua roupa feminina ainda não existente. Tremular a bandeira do seu clube. Opinar sobre um determinado lance da partida, sem que haja um comentário preconceituoso em cima dele;
– Que a presença feminina seja uma constante e que elas possam viver em paz o desejo de irem a um estádio para assistirem a um jogo do seu clube.
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Nossa Débora sua maleta ficou sensacional.
Achei uma matéria fantástica
Obrigado, por ter gostado, espero que continue nos acompanhando!
Obrigado pelo gentil comentário!
Obrigada.
Fico feliz que tenha gostado,feliz por tê-la como leitora da coluna,e de nosso jornal, espero continuar respondendo as expectativas,e que continue a nos acompanhar.
Obrigada
Ficou muito bom ,a sua reportagem e me surpreendeu como é triste ver que vcs mulheres ainda não tem o espaço que lhe cabem na sociedade esportiva como um todo . Faça mais reportagem como essa ,foi muito bom ler.
Obrigado por ter gostado, e continue nos acompanhando.
Agradeço!
Por ter tirado um tempo para ler,e tbm que tenha gostado.
Continue conosco
Que o estádio, as arquibancadas e o campo sejam livres, seguros para as mulheres. Parabéns pela matéria