O adversário era nada menos que o Peñarol, que em 1961 decidiu uma Libertadores da América contra o próprio Palmeiras. Mas o time uruguaio não é nem sombra do que já foi no passado. O jogo no Alianz prometia ser para a afirmação do maior elenco do país.
Porém o jogo foi de muito sofrimento. O time Uruguaio vinha de uma derrota por 6 a 2 contra o Jorge Wilsterman e fez um jogo muito diferente ontem contra o Verdão. Fechado e com muita catimba, o Peñarol surpreendeu o Palmeiras, abriu o placar aos 32 minutos e depois chegou a um surpreendente empate aos 30 do segundo tempo.
O Palmeiras? Fez o que dele se esperava… O tempo todo no ataque, perdeu pelo meios três gols frente a frente com o goleiro, um até sem goleiro, perdeu um pênalti com Borja, e mesmo com todo esse volume, tomou dois gols em casa de uma equipe fraquíssima.
O retorno para a segunda etapa trouxe ânimo ao Palmeiras que em cinco minutos virou o jogo. Mas falhou na zaga e permitiu o empate. O árbitro do jogo deu 5 minutos de acréscimo depois de uma confusão generalizada após a expulsão controversa de Dudu, o juiz aumentou o acréscimo.
Então, aos 54 minutos o Palmeiras conseguiu a vitória em um dos últimos lances do jogo, dando ares dramáticos a vitória, tal como ocorreu no jogo contra o time boliviano, onde o Palmeiras chegou a vitória aos 50 minutos do segundo tempo. O técnico do time uruguaio disse: “Eu nunca vi um árbitro assim. Ele deu oito minutos de acréscimo, até o Palmeiras conseguir fazer o gol. Foi mal durante todo o jogo”.
O Palmeiras também reclamou da atuação do árbitro: Alexandre Mattos declarou: “A arbitragem foi lamentável. O gol deles foi irregular. Vamos procurar a CBF e pedir para ajudarem a não suspender o Dudu.”
O resultado fez do Palmeiras o líder do grupo com sete pontos ganhos em três jogos.