10 bons motivos para ler Literatura Nacional

Autora indica obras e explica porque os brasileiros precisam dar mais valor aos escritores do País

1 – Em todos os segmentos e gêneros literários podemos encontrar obras nacionais com a mesma qualidade e relevância das obras estrangeiras;

2 – Com o aumento da produção literária nacional, o leitor possui uma ampla possibilidade de escolha, podendo definir entre seu gênero preferido até a produção de um autor brasileiro;

3 – Ler uma obra nacional é praticar uma leitura conhecendo totalmente o estilo do autor. Nunca é demais lembrar que as obras estrangeiras, por mais que mantenham a linha do autor, acabam sendo influenciadas pela tradução. Há títulos cujas traduções são bem distintas;

4 – Os escritores brasileiros são muito criativos e geralmente seus textos são balanceados com boas doses de humor, o que permite uma leitura leve e agradável;

5 – Livros brasileiros são geralmente muito sonoros, tanto os clássicos, quanto obras destinadas ao mercado comercial. E mesmo cada uma contendo suas particularidades, possuem textos com muita poética;

6 – Ler livros nacionais é uma boa forma de reconhecer a sociedade em que vivemos, numa ampla visão acerca de nossos comportamentos, seja em clássicos ou até mesmo na literatura de fantasia, que hoje tem caminhado para expressar nossos folclores e lendas;

7 – Cada livro nacional lido é um novo incentivo para o aumento da produção nacional;

8 – Comprar um livro brasileiro expande (e muito) suas possibilidades de conseguir um autógrafo em seu exemplar;

9 – As obras brasileiras falam de um modo bastante peculiar de nossas dores e nossos problemas, com uma densidade que poucos autores ao longo do mundo são capazes de escrever;

10 – Houve um tempo em que obras nacionais eram mais caras que as estrangeiras. Hoje já é possível comprarmos Literatura Nacional com preços tão competitivos quanto aos best-sellers estrangeiros;

(Fonte: Listas literárias – http://www.listasliterarias.com)

Agora que você já sabe o porquê da Literatura Brasileira ser tão atraente, vou deixar aqui algumas sugestões de leituras. Estes são 3 livros nacionais que eu recomendo:

“Acima do Salto Agulha” – Aline Cabral (Editora Coerência)

Um chick-lit* delicioso e apaixonante, “Acima do Salto Agulha” fala sobre a vida de uma mulher bela, inteligente e bem-sucedida, mas reclusa, que é obrigada a passar por mudanças e descobre ser possível ir além do planejado. Muito mais que história de amor entre um homem e uma mulher, essa é uma narração de amor pelas amigas, pelo trabalho… Uma história de perdas e de segundas chances. Acompanhe a jornada de Leila!

*Chick-list: Gênero de ficção dentro da ficção feminina

“Doidas e Santas” – Martha Medeiros (Editora L&PM)

“Doidas e Santas” reúne cem crônicas que falam direto ao coração de suas leitoras e leitores. Nelas, Martha expõe os anseios de sua geração e de sua época, tornando-se uma das vozes mais importantes entre as recentemente surgidas no cenário nacional. As alegrias e as desilusões, os dramas e as delícias da vida adulta, as neuroses da vida urbana, o prazer que se esconde no dia a dia, o poder transformador do afeto, os mistérios da maternidade, enfim, o cotidiano de cada um de nós tornou-se o principal tema da autora. Como toda grande artista, ela consuma o sortilégio da literatura: traduzir e expressar o que vai à alma de sua enorme legião de admiradores.

“A Segunda Vez Que Te Amei” – Leila Rego (Editora Gutenberg)

André e Juli pareciam ter nascido um para o outro. Depois de seis anos de casamento e sendo também sócios no restaurante, as coisas, porém, já não eram o conto de fadas do início. Na verdade, sentiam que estavam vivendo mesmo o lado mais sombrio da sua história.

Raquel e Alberto tinham a vida perfeita: empregos glamorosos com rendimentos que permitiam um alto padrão de vida, um filho carinhoso e saudável, o apartamento dos sonhos, férias sempre inesquecíveis… Porém, um fato inusitado faria com que aquele castelo estivesse prestes a ruir.

A vida, no entanto, traça caminhos inesperados. E o que parecia não ter saída, de repente se transforma em uma encruzilhada na qual André, Juli, Raquel e Alberto podem se encontrar e agarrar a nova chance para a felicidade, trazendo para suas vidas mais amor, paixão, emoção e companheirismo. E, assim, conseguir viver como sempre sonharam. Inclusive com final feliz!

Quem é a colunista?

Béatrice T. Dupuy é escritora e está com sua segunda publicação nas melhores livrarias do Brasil e vendas pela site, “Ecos – O Mar é a Nova Lua”. Saiba mais sobre ela no site: http://www.livrariadabea.com

(Crédito das Imagens: Blogsaays – Destaque/ Language Magazine – Abre/  ShutterStock – Leitura/ Divulgação – Obras Sugeridas e Béatrice T. Dupuy)