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Gênero , Diversidade e Direitos Humanos

fonte: //www.integracaodaserra.com.br

Em  junho é comemorado mundialmente o Mês do Orgulho LGBTQIA+, marcados sempre por uma série de eventos de ações afirmativas para a defesa dos direitos da comunidade. O mês marca a rebelião de Stonewall em 1969, que deu início ao dia do orgulho,  sendo  importante  para reforçar  a necessidade de respeitar a diversidade.

O respeito se aprende em casa e  na escola , com o passar dos anos e as mudanças que ocorreram na sociedade,  houve um fortalecimento de movimentos conservadores extremistas que buscando trazer um ideal de  família tradicional. Com isto,  corpos e discursos acabam se tornando invisíveis e silenciados, por ideologias com viés homofóbicos, raciais e sexistas.

Existe um medo pelos processos de mudanças, é preciso regular, controlar os corpos, normalizá-los para que sejam aceitos. O que
estimula ainda mais a violência que estes grupos sofrem diariamente com estereótipos, preconceito, discriminação e opressões que se perpetuam na sociedade. O  ambiente escolar acaba muitas vezes refletindo a cultura homofóbica disfarçada de uma preocupação de moral e busca por disciplina. O lugar onde deveria haver convivência e vivências com diferentes realidades , acaba projetando um modelo antiquado que já não condiz com o tempo que vivemos, onde se deve respeitar  as  liberdades individuais e às formas de viver de cada ser humano.

Gênero e Diversidade

Está temática  tão importante é abordada na coletânea “ GÊNERO E DIVERSIDADE: por uma escola que não silencie estudantes ” , sob a organização de Alivan Freitas Lima , Mônica Cintra e Angélica Ferrazi, pela Editora Edições e Publicações. Que  reuniram textos de escritores de várias partes do Brasil, problematizando temáticas sobre gênero, diversidade e afins e os reflexos dessas questões fora e dentro do contexto escolar.

Geana Krause: Qual a intenção de reunir os textos com a proposta sobre  Gênero e diversidade ?

Alivan Freitas : A nossa intenção foi reunir inscritos que corroborem com as discussões do não silenciamento, apagamento, marginalização e outras formas de violência contra os que compõem as diferenças e se encontram fora dos padrões, normativos, heterossexuais, patriarcais, machistas e capitalistas. Como grito para que não negue a existência das diferenças e pluralidade que compõem esse lugar. Sejam de situações educacionais vista dentro da escola e nas relações cotidianas, ou vislumbradas fora da escola, mas que tenham projeções dentro e fora da escola.

Trazer através dessa coletâneas de artigos, narrativas que denunciem os descasos e a negligência do Estado para com as minorias , que na verdade são maiorias, é necessário nesse contexto social em que vivemos, onde o negacionismo ás pautas urgentes e primordiais tem sido visivelmente nítido, faz-se relevante apresentar aos leitores esse trabalho, muito além de um inscrito, mas como uma reivindicação as políticas públicas de apoio e proteção a todos os sujeitos subalternizados e marginalizados.

Geana Krause: Qual o papel da escola neste processo? O qual significado de “Por uma escola que não silencie estudantes”?

Alivan Freitas : Por uma escola que não silencie estudantes é dizer que não nos calamos diante da negação das diferenças, da negação do outro que não é igual, pois o desejo do opressor é exterminar todos os que não fazem parte dos padrões idealizados por eles, o desejo do opressor é negar e silenciar os sujeitos subalternos.

Os sujeitos que compõem o lugar do diferente, do inferior, assim como os tratam os opressores e seus capachos. Precisam sair desse lugar desenhado por quem desconhecem, insurgindo e reverberando seus desejos, suas intenções, suas lutas e suas pautas, sendo escutados, tendo voz, vez, com participação ativa nas tomadas de decisões sobre si mesmos, sem ser determinado por um outro que os matam todos os dias.

Geana Krause: Qual a importância de uma Coletânea com está temática?  

Alivan Freitas : Com essas coletâneas trouxemos narrativas provocativas e decoloniais do lugar de fala de cada autor,  e problematização do desejo de mudanças de estatísticas sobre mortes físicas e simbólicas de homens, mulheres e crianças, pela negação do direito à vida e dos plenos direitos constitucionais ditos como garantidos, que não passa de falácias e de uma lei que só se faz no papel. O negacionismo do Estado no que tange essas demandas precisa ser denunciado. A nossa luta é por igualdade e equidade, nada além. Portanto é primordial essa temática aqui trazida.

 

Conheça mais sobre os Organizadores:

Facebook- Alivan Freitas, Instagram -@Professoralivanfreitas e email-limalivan@gmail.com

Facebook- Angélica Ferrazi, Instagram- @annggeellss

Facebook – Monica Cintra, Instagram @monicacacintra

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