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Dia 14 de maio de 1944, nasceu, ou melhor, estreou no palco da vida João Batista Acaiabe, lá em Espírito de Santo do Pinhal, interior de São Paulo.

Na adolescência, como falava bastante, começou a ser locutor de rádio. Depois entrou para estudar teatro, sendo um desbravador, o primeiro homem negro da sua turma,  depois atuou em diversas peças de teatro e no cinema.

Foi viajar de balão, ou melhor, no Bambalalão, onde mostrou o seu grande talento, o de contar histórias, um grande diéli.

A partir daí começou a ser da família de todo mundo, da tua, da minha…Tornou-se nosso Tio Barnabé, morando em um sítio, o Amarelo, ali encontrou o saci e nos presenteou com várias histórias dessa amizade.

E você sabe como é tio da gente, adora falar de coisas boas, então, foi ensinar teatro para os adolescentes, aqueles que já tinham perdido seus sonhos, ensinou-os a sonhar novamente.

Daí foi trabalhar em um orfanato, como cozinheiro, e mudou de nome, mas era de mentirinha,o Tio Chico.

Também exerceu sua espiritualidade, tanto na vida real como na fictícia, o candomblé, mostrou com carinho e respeito, quando deu vida ao pai de santo Didico  e não parou por aí, depois emprestou sua voz ao personagem Rafiki, no filme do Rei Leão.

Contou histórias que mandaram a gente esquecer, contudo ele não esqueceu não, como das rainhas Nzinga e de Sabá e outros contos de África, o continente. Fez sua arte cheia de poesia, música, que nos fazia voar como pipas e cantar como um rapper e disse que a gente aprende a fazer, fazendo e tudo devemos colocar nosso coração.

No dia 31 de março de 2021, ele foi contar suas belas histórias no Orun, tornando- se um ancestral.

E se estivesse aqui, agora, diria que quem não viu diria que ele nem mentiu, pode ser que ele nem existiu…Seres maravilhosos assim parecem mesmo míticos, místicos…E para que nunca essa história acabe, fica nossa pequena homenagem ao João Acaiabe.

Fonte : Foto Divulgação
Prefeitura do Jacareí

 

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