Quanto mais dinheiro em jogo mais a gente aposta, quanto mais o tempo passa mais eu quero me divertir, me despir, me sentir, guerrilheiro, forasteiro, orra meu! O Brasil não está passando por um bom momento por conta do coronavírus. O total de mortes já batem na casa de 70 mil, o Campeonato Paulista está muito próximo do retorno que será no dia 22 de julho só que as partidas serão com portões fechados ao público.
O Clube Atlético Juventus, tradicional do bairro da Moóca está passando por muita dificuldade se o assunto é financeiro.
“O maior problema é dinheiro. A nossa receita caiu 65%. O Clube Atlético Juventus está com a sua sede social fechada há quatro meses. Nós alugamos salão, boate, vivemos da locação de espaços e tudo isso parou”, confidenciou Antonio Ruiz Gonsalez “Toninho”, presidente do Juventus.
“Se a coisa não melhorar, vamos ter que vender pedaços do clube. Espero que não seja preciso. A outra opção é tentar arrecadar com empresas em obras da Javari, já que o tombamento do estádio Conde Rodolfo Crespi permite que a gente busque receitas com investidores”, contabilizou o presidente, Toninho.
“Dos 2.500 sócios, mil estão pagando em dia. Somando a mensalidade dos sócios, o aluguel de garagem privativa e o patrocínio do Hospital São Cristovão, a nossa receita está em R$ 452,5 mil”, comentou Toninho.
Com todas as dificuldades, a folha salarial está em dia. “O FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) está bancando 70% da nossa folha, que é de quase R$ 500 mil. É com essa ajuda que a gente está sobrevivendo” garantiu o presidente do Moleque Travesso, Toninho que a folha à parte, disse que o clube tem cerca de R$ 1 milhão de gastos mensais médios fixos com manutenção, água, luz, gás e principalmente, dívidas antigas.
Bolada
O presidente Antonio Ruiz Gonsalez sabe que agradará mais à torcida e aos sócios se a grana vier do acesso no futebol. O Juventus está próximo de fechar com quatro reforços como três vindo da Itália e um do Corinthians.