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Dia Nacional do Livro Infantil: eu e você fazemos parte dele

Nessa semana, mais precisamente, dia 18 de abril, comemoramos o Dia Nacional do Livro Infantil, e não poderia deixar de escrever sobre isso.

Em 30 anos de vida, uma das minhas paixões mais sólidas é a Literatura, mas foi através de Monteiro Lobato e inúmeros autores que adaptaram historinhas como “Os Três Porquinhos” e “O Coelho e a Lebre” que percebi que um dos mundos em que eu queria viver se encontrava em páginas que tinham um odor peculiar e que, já na infância, adorava folhear rapidamente próximo ao nariz e deliciar-me com aquele cheiro.

E assim o fiz. Foram anos ouvindo historinhas ou lendo esses livros, até que um dia resolvi colocar os elementos da minha imaginação no papel, de forma a dar vida a tudo que eu acreditava.

Então, nasceu “Feiurinha Sabe Tudo”. Como numa espécie de sonho, aquele e-mail de aceite chegou e encheu meu coração de alegria, mas também de receio, afinal, quem era eu para esperar que minha história fosse lida?

Cada detalhe do processo de confecção do livro foi lindo, ver meus personagens ganhando forma foi uma verdadeira sensação de êxtase.

Tanto quando receber os livros, pegá-lo em minhas mãos, folhear e, então, ler para o meu filho, foi como se do nada me encontrasse em uma linda história contada por outra pessoa em um de meus livros favoritos, uma verdadeira forma de magia.

Mais um livro infantil pra chamar de meu, de nosso

Poderia falar mais sobre o livro, mas seria injusta com o seguinte, meu querido “Josefino e o uso da rotina na busca de afeto e atenção parental”.

Meu segundo livro infantil que veio a ser uma porta para o reencontro entre pais e filhos, fazendo com que se lembrem de que a rotina e a atenção parental caminham lado a lado e que não há nada mais importante que o afeto.

Hoje posso me autointitular AUTORA, isso mesmo, com letra maiúscula, pois assim como ser psicóloga, escrever era um sonho que parecia distante, mas que se realizou.

Também tenho outros títulos que não são para crianças, mas se me perguntam, com aquele sorriso inocente sobre essas obras infantis, ou uma mãe me fala que o filho perguntou se eu sou a tia que contou aquela história no livro é algo de imensurável valor.

Mais ainda é o abraço apertado e o brilho no olhar de quem se identifica com as linhas escritas por mim.

Então, em comemoração a esta data, rogo para que possamos preservar o brilho no olhar das crianças que se encantam com mundos, personagens desconhecidos e peculiares através do nosso árduo trabalho para levar até eles a fonte da imaginação.

Que todos possamos seguir lendo, sonhando e vivendo histórias por meio de páginas cuidadosamente e carinhosamente escritas e ilustradas, mas desde já, deixo aqui minha gratidão às editoras, principalmente aos leitores e todos àqueles que contribuem para que a arte da escrita e da leitura não morra jamais.

Com carinho,

Ellen Moraes Senra

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