A dois anos o Jornal Empoderado tem feito a cobertura do maior evento de games da América Latina: a Brasil Game Show. E este ano não poderia ser diferente.
Nas suas últimas coberturas do evento, em suas edições de número 10 e 11, o JE se surpreendeu em cada uma com pontos diferentes que renderam ótimos artigos.
Em 2017 sua décima edição contou com a visitas de grandes personalidades do mundo dos games como Nolan Bushnell (fundador da Atari), Ed Boon (criador do Mortal Kombat), Hideo Kojima (criador da série Metal Gear), além de nomes como Snatcher, Zone of the Enders, Boktai…
Outro ponto que chamou a atenção foi o estande “Evolução dos Games” que contemplava os visitantes com uma viagem no tempo com vídeo games clássicos como Atari Flashback, Arcadia2001, Mega Drive e Super Nes que deixou um sentimento de saudosismo em quem vivenciou os anos 70/80/90.
A BGS mostrou um compromisso com quem tem mobilidade reduzida e mostrou ser inclusiva.
No seu quadro de colaboradores Lina de Souza que é portadora de necessidades especiais auxiliava e recepcionava os visitantes do evento.
Mostrando assim que a BGS é um evento que se preocupa com responsabilidade social e representatividade.
Houve visitas de personalidades do mundo dos games e youtubers, mas o que chamou a atenção do JE foi o crescente aumento na representatividade que se mostrava em vários aspectos, tanto no público quando nos estandes e desenvolvedores de games brasileiros que é o caso da Dandara uma mulher negra participante da Favela Games uma desenvolvedora de jogos que trabalham a temática da periferia e toda a cultura que a envolve.
Foi um ano marcante para a representatividade na feira e na cultura pop, pois era possível ver o empoderamento em filmes como Pantera Negra e da Mulher Maravilha e o jogos MAFIA III e Alex Hunter, protagonista dos últimos FIFAs, e em como isso refletia no interesse das minorias fazendo com que pessoas que nunca se sentiram realmente representadas tivessem a oportunidade.
Isso se mostrava em pôsteres, camisetas, cosplays e no próprio número de mulheres e da comunidade negra que vem cada vez mais crescendo.
Representatividade sim é um tema importante e não como na edição de 2018 em que a grande maioria dos serviços operacionais era feito por pessoas negras e os administrativos não, mas sim na forma como isso reflete no aumento do público do evento.
Mais de 70% da população do pais é negra e 51,7% da população são mulheres ou seja essa postura e essa crescente mostra um engajamento cada vez mais positivo deste público no mercado, e se a BGS mantiver uma postura representativa isso além de ser vantajoso só enaltecerá a índole do evento que em geral se mostra muita mais que positiva.
É um fato que a Brasil Game Show 2019 irá nos surpreender e estamos curiosos para saber o que nos aguarda nesta edição.
O evento terá a presença de personalidades da indústria mundial de jogos eletrônicos, como Hidetaka Miyazaki, diretor de Sekiro: Shadows Die Twice; John Romero, criador de DOOM; Charles Martinet, dublador de Mario, Yoshinori Ono, produtor de Street Fighter.
Estão confirmados para a 12ª edição do evento muitas outras personalidades, além de muitos lançamentos. Pois 80% das empresas escolhem a BGS para lançar seus produtos.
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Que venha a BGS 2019!