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Reunião de Formação da Educafro, na Baixada Santista!

No dia 5 de maio a entidade Educafro reuniu diversas lideranças da baixada santista, de São Paulo, para discutir, entre outros temas, sobre “Cidadania“.

Frei David relembrou sua trajetória, ainda no Espírito Santo,  e contou a história sobre “Cabelo Loiro”, uma parte branca da carne do boi que, de acordo com a lenda, se consumida pelos negros os tornaria em brancos. Falou de seu processo de se assumir negro e ainda recebeu uma camisa com ícones da história negra e da Educafro, de Júlio Evangelista – Coordenadora do núcleo Valongo (Santos).

Esmeralda Rafael – Coordenadora do núcleo Vila Margarida – São Vicente, uma antiga colaboradora da entidade, se emocionou quando lembrou das filhas e da luta em manter a unidade da Vila Margarida em Santos. Assim como Andrea Kelly Marques, professora, que focou sua fala na luta e resistência negra.

A roda de conversa serviu como troca de experiências, reforçando como a Educafro contribui para mudança da população negra e pobre. Também reafirmou sua vocação de colaborar para que os negros nunca desistam, mas resistam sempre e relembrando as conquistas políticas da entidade.

O dia começou com uma aula de cidadania, com ênfase na história da Cidade de Santos e na resistência negra, dando destaque à ancestralidade. Em seguida o debate girou em torno da questão das cotas nas universidades e das bolsas permanências, que estão sendo negadas aos alunos. Também foi lembrada a importância dos núcleos para a transformação de vidas. 

 

Elizete Maria Guilherme – Coord. núcleo Vila Margarida – São Vicente que colabora, também, por muito tempo na Educafro falou em defesa da escola pública e dos serviços públicos. Elizete usou em sua explanação aos alunos, o livro “Educação como prática da liberdade”, de Paulo Freire* e encerrou sua palestra com a música de Dona Ivone Lara: “Um Sorriso Negro”.

*Paulo Freire foi um educador, pedagogo e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. – Wikipédia.

Por fim, a parte da tarde foi voltada à instrução dos coordenadores sobre o uso do sistema da Educafro.

Em um momento em que sofremos perdas de direitos e valores, retiradas de investimentos em cursos de humanas e que é marcado pelo conservadorismo, a Educafro mostra que ela faz diferença, investindo na mudança de vida de centenas de jovens ao redor do país.

Educafro traz em seus encontros incentivo, transformando a carência de políticas públicas em mudança, acolhimento e mãos estendidas para quem está (ou estava) sem rumo!

Quer saber mais sobre a Educafro? Clique aqui!

NOTA

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