O Empoderado conversou com um dos pioneiros do Rap Nacional, Mc Pepeu, aquele que cantava “Rute, Carolina, Bete, Josefina…Acabei de lhe dar quatro nomes de meninas…Rute, Carolina, Bete, Josefina…Acabei de lhe dar quatro nomes de meninas (trecho de “Nome de Meninas”)”, entre outras canções imortalizadas na cultura Hip Hop.
Nagulha – Conta um pouco da sua história antes de se tornar MC.
No ano de 1994 fiz uma parceria com uma empresa que estava surgindo no mercado de projetos e execução de serviços em várias áreas tais como: infraestrutura e tecnologia, logo depois observamos um nicho no mercado, a sustentabilidade como embasamento dos nossos projetos. E assim atendemos todos os portes de empresas, criando soluções com cunho sustentável.
Nagulha – Pepeu é um pioneiro do Rap Nacional. Por quê? Conta como foi o início da sua carreira e como conheceu o movimento Hip-hop.
O álbum The Cult ura of Rap foi uma ideia minha inclusive o titulo. Esse álbum foi produzido pelo DJ e produtor Cuca, um profissional que eu já o conhecia da Playboy Disco e da Band FM. O Cuca, juntamente com o DJ e produtor IPOCTATIS BOURNELLIS, o DJ Grego, também produziu um trampo meu anterior a esse. Por tanto, no The Culture of Rap eu já tinha uma liberdade com o Produtor, porque já tínhamos trampado na Melo do Bastião 1985.
Então, desta vez, foi mais fácil pra opinar e Coproduzir. Na Verdade esse álbum não teria participação. Mas tinha um jovem e amigo que sempre me ajudava a financiar a logística das gravações, o Ronaldo. Eu sabia que era necessário restituir seu investimento, mas eu ainda não sabia como fazer isso. Quando me lembrei que entre as minhas composições havia uma que simulava uma batalha de Mcs onde um desafiaria o outro a rimar alguns NOMES DE MENINAS aí …
Páhhh encontrei uma forma de restituir o jovem Ronaldo, tornando no Mc NADDO e foi uma parceria perfeita.
Nagulha – Conta a história do “Rap das meninas”?
A música NOMES DE MENINAS foi um Insite, uma premonição de uma rinha de Mcs em 1986 kkk Na verdade tentei criar uma dificuldade em rimar apresentando nomes e deu nisso.
Nagulha – O que mudou nos bailes que hoje chamam de balada?
Hoje acredito que as coisas estão mais fáceis, temos home estúdios em cada quadra, uma plataforma de divulgação grátis que são as redes sociais, que atravessam continentes, e a qualidade musical também tem melhorado. Mudou pra melhor.
Nagulha – Considerações finais Pepeu.
O HIP HOP é uma ferramenta de precisão em várias áreas. Desde a área sociocultural até o empreendedorismo. Sabendo usar essa ferramenta é possível fazer até um país melhor.
