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SÓ O AMOR VENCE O ÓDIO

Qual a fundamentação para que exista tanta raiva? ​Quando começamos a não mais nos vermos como seres de uma sociedade ampla e ficamos fechados nas nossas certezas e medos?

Quando lá atrás alguém inventou o fogo, não foi para usar sozinho e sim partilhar o alimento assado com seu grupo. E isso foi se espalhando. Hoje é o oposto. Cada qual cria sua verdade e dentro de sofismas recriam um universo paralelo.

Um matriz que não aceita dialogar com o outro escolhemos cores, bandeiras e versos dos fatos e empurramos para debaixo do tapete o ódio e a humanidade que parece insistir em existir em cada ser.

Um exemplo muito interessante passa pelo futebol. Os mais antigos se gabavam qual torcida era representa por um maior número de grupos sociais, raciais e até de gênero. Hoje, as torcidas são dividias apenas em de bancada e coxinhas.

Esta última denominação virou sinônimo de reacionário e pronto. Não que as pessoas conservadoras ajudem em muito a essa divisão quando defendem propostas contrárias a direitos humanos, mas aqui o que fica é perceber o quanto maléfico virou essa disputa de ódio no país.

Um FlaFlu em todos os sentidos. Temos desavenças em vários segmentos partidários, ideológicos e até se a Marvel é melhor que a DC, nos quadrinhos. Nenhuma opinião é respeitada, ela é combatida. E o pior, quem muitas vezes não lê a matéria divulga e só leu o título dela. Ou quem lê ou ouve uma palavra chave que lembra o “outro(a) e já aciona seu mecanismo de autodefesa e combate.

Matéria da BBC destaca a importância de ter amigos diferentes e como isso é salutar a vida. Algo que deveria nem precisar explicar, mas hoje deve desenhar.

Sim um grupo de ideologia política de esquerda deve sim ter negros e brancos, ricos, pobres, homens, mulheres, religiosos, ateus, corintianos, flamenguistas, vascaínos e palmeirenses, já que a ideia é termos uma luta igualitária pelo bem maior que é ajudar e diminuir o sofrimento dos mais vulneráveis.

O artigo não visa apontar dedos de forma simplista e sim também fazer mea-culpa e ver que propagamos o ódio mesmo quando se acha que se está levando a palavra, ou a “fala”.

Estamos em 2018 e um maluco atirou em um acampamento de esquerda gritando supostamente o nome de um candidato de direita, ou seja, um ser que lembrar um cavaleiro das Cruzadas que em nome de um Deus matava a esmo.

Não podemos deixar que a incredulidade e o ranço contamine os pensamentos daqueles que se consideram de esquerda. O egoísmo, a indiferença e a intolerância são aspectos que são próprios de uma sociedade capitalista e não podem fazer parte das mentes que sonham com um mundo socialista. Porém, somos humanos e há horas que as flores não parecem mais chocar a esterilidade. É preciso que haja o fogo da ação para queimar todo pasto da ignorância.

Parece que viramos uma sociedade de julgadores, e julgadores são preconceituosos, rejeitam o que é diferente. Em uma semana em que se comemora o dia do trabalho, o desejo do JE é que a humanidade trabalhe para cultivar o amor, propagar a vida e entender que o outro (a) é importante até para que se tenha base para construir o contraditório. Mas entre discordar e atirar em quem pensa diferente a distância é bem grande.

 

 

 

NOTA

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