Em tempo fica o repudio a fala carregada de ódio RACISTA do apresentador do jornal da globo, William José Waack. Isso mostra que na fala do professor Dennis de Carvalho na 4º Conferencia, que a USP precisa sim de cotas, pois seus alunos são os que viram editores em jornais, revistas e meios de comunicações que vendem a ideia higienista e muitas vezes racistas.
Por que foi dito isso? Pois o apresentador citado acima, foi que proferia a frase para um um convidado de seu programa: “Não vou nem falar, eu sei quem é…” Depois, ele se vira para o convidado e diz – com o som já mais baixo: “Preto, né? É coisa de preto com certeza”.
“William Waack, conhecido no meio jornalístico pela empáfia atrás das câmeras, caiu numa armadilha armada por ele próprio. Um deboche seu virou drama – e pode antecipar o fim de sua carreira no telejornalismo.
Ele assim como o apresentador do “Jornal da Band”, Boris Casoy que ofendeu o trabalhador, o gari José Domingos de Melo que apareceu em uma vinheta desejando “Feliz Natal”, mas para o racista apresentador aquilo foi uma ofensa e mandou no áudio que vazou na época: “Que merda, dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho”, comentou. Ele foi processado e teve que indenizar o gari em 2010.
E por fim, lembramos de Monteiro Lobato que é sabido ser um grande entusiasta da eugenia, que falou: “País de mestiços, onde branco não tem força para organizar uma Kux-Klan (sic), é país perdido para altos destinos […] Um dia se fará justiça ao Ku-Klux-Klan; tivéssemos aí uma defesa desta ordem, que mantém o negro em seu lugar, e estaríamos hoje livres da peste da imprensa carioca — mulatinho fazendo jogo do galego, e sempre demolidor porque a mestiçagem do negro destrói a capacidade construtiva”.
Lembramos de uma pesquisa feita onde foi perguntado para uma Criança loira e outra negra no Rio de Janeiro do que elas tinham medo. A menina loira tinha medo de Bicho-Papão, já a menina negra tinha medo é do Caveirão (viatura do Bope).
Tempos a trás disse um policial, nos USA(01/09/2017 – condado de Cobb, no Estado da Virgínia), flagrado em uma filmagem falando para uma mulher branca que foi abordada por eles e demonstrava medo: “Mas você não é negra. Lembre-se que só matamos negros”. Esta passageira tinha mencionado que estava receosa, pois tinha visto muito vídeo de pessoas baleadas em abordagens policias e emendou: “Tenho medo de abaixar as mãos. Já vi muitos vídeos da polícia”. Ela esqueceu que vive nos U.S.A e assim como no Brasil, só negro é “ALVO”.
Falando de esportes não podemos esquecer os inúmeros casos de racismos com torcedores e jogadores. Lembremo-nos de dois: Edna, torcedora do Bahia e o Aranha, goleiro da Ponte Preta, “ALVOS” dos racistas.
Sendo assim o mais correto não é o afastamento do apresentador e sim sua demissão. Pois o povo negro(a) cansou de medidas paliativas para um tema que faz tantas famílias negras sofrerem.
Ou seja, no alto de suas branquitudes e em posse de um estado e país que não exonera um chefe de Batalhão que diz que a abordagem deve ser sim diferente nos Jardins, se torna confortável para o racista pegar um microfone de uma grande emissora e proferir seu ódio e preconceito. Pois para esta gente existem os brancos límpidos, educados, religiosos e meritocráticos de um mundo melhor e os Negros(as). Por fim, uma das culpadas por tudo que vivemos é a teoria ultra valorizada e mentirosa do “Mito da Igualdade racial”, que só ilude quem acredita que este país não é Racista.