Os africanos vêm mostrando desprezo pelo seu próprio povo e isso é cada vez mais notório, a preferência por aquilo que vem de fora tem me deixado completamente consternado.
Os líderes dos países do continente berço têm sido os maiores percursores dessas patetices. Estou lembrado em 2015 aquando do ataque terrorista às instalações de um jornal francês muitos foram os presidentes africanos que em comitiva rumaram a Paris para prestar solidariedade as vitimas de tal ataque que foi bastante doloroso, vimos o mundo inteiro lamentando. Na mesma senda das lamentações estiveram esses pseudo africanos quando se deram os ataques em Berlim e posteriormente em Manchester, neste caso com cerca de quinze mortes.
A prestigiada revista angolana Platina Line dedicou várias publicações destacando as quinze no ataque terrorista na cidade inglesa de Manchester, a pergunta que nos surge é, por que será que aquela revista angolana teria dado tanto destaque a um uma ocorrência no velho continente?
Confesso que não sei como responder. A verdade é que vários órgãos da mídia africana fizeram e continuam fazendo mesmo sabendo que nenhum país africano é notícia por bons motivos a nível do mundo.
Se Presidentes de vários países de África se prestam ao trabalho de homenagear vitimas de ataques na Europa, qual é a dificuldade que têm para fazerem o mesmo ao nível interno?
Lembrar que cerca de 300 pessoas morreram num ataque terrorista na Somália, por incrível que pareça os africanos e seus líderes estão se marimbando pelas mortes dos seus irmãos, se no caso europeu todos apresentaram comunicados de pesares e lamentações no caso dos somalis poucas são as entidades que manifestaram suas dores.
O Jornal Empoderado fez uma ronda a vários portais de governos e não encontrou sequer um comunicado oficial de apoio ao povo da Somália pelo acontecimento “macabro”.
Lembrar ainda que em Portugal houve uma série de incêndios florestais e todos líderes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa PALOP endereçaram pêsames ao seu homólogo português, inclusive a várias vozes se levantaram apelando para uma campanha de contribuição monetária para apoiar as vitimas do incêndio em Pedrógão Grande, uma dessas vozes é da empresária bilionária Isabel dos Santos filha do ditador angolano José Eduardo dos Santos que chegou a fazer uma doação.
Infelizmente não conseguimos apelar a sensibilidade do próprio africano para com seu irmão, mais uma vez lamentamos as perdas humanas na Somália.
Quo vadis África