Por Rodrigo Bertozzi
O sonho de muitos advogados de se lançar como empreendedores está se concretizando graças à Incubadora de Escritórios de Advocacia, uma iniciativa pioneira no Brasil e no mundo que começa a dar os primeiros resultados. Criada no Paraná em uma parceria entre a Universidade Positivo e o Instituto Internacional de Gestão Legal (IGL), a Incubadora já ajudou a lançar três novos escritórios: Campos Klein e Advogados Associados, com foco em agronegócio; Fidelis &Velasco Advogados, com foco em entretenimento; e um outro grupo incubado, o Kern Di Scala,Moreto e Silva Advogados, que tem foco em startups, está no momento abrindo o seu escritório. Os três são de Curitiba.
A Incubadora faz a ponte entre o mercado e o conhecimento obtido pelos recém-formados nas universidades, com a experiência de mentoria em Inovação e Gestão Legal. Surgiu com o propósito de ampliar o campo de atuação dos advogados recém-formados que desejam ingressar em áreas inovadoras do Direito, possibilitando que em um ambiente propício ao empreendedorismo e com apoio gerencial, os escritórios tenham melhores condições de deslanchar e obter sucesso no mercado jurídico. É importante lembrar que a Incubadora proporciona novos conhecimentos, em uma prática diferente de tudo o que esses advogados viram quando eram alunos, pois não há disciplina de Gestão Legal nas faculdades de Direito. E o mais importante, são abertos novos campos e perspectivas na profissão, já que a ideia é orientá-los para que possam desenvolver um trabalho inovador, em uma área que mais os agrade.
Em dois anos já passaram pela Incubadora mais de 130 participantes. Só os melhores foram incubados. Na fase de pré-incubação, que tem duração de oito semanas,os acadêmicos de Direito e jovens advogados aprendem a estruturar o Legal Canvas –ferramenta empresarial de gerenciamento estratégico adaptada para escritórios de advocacia – do seu futuro escritório. Adquirem também amplo conhecimento do mercado e aprendem metodologias de gestão estratégica, gestão de equipes e sociedade de advogados. Durante esse período, eles se reúnem e participam de palestras, dinâmicas e mentorias para preparar o projeto que será analisado pela Comissão Julgadora. Apenas os melhores planos de negócio passam para a fase de incubação, que tem duração de 12 meses. Já nesta segunda fase, os incubados têm apoio nas áreas de desenvolvimento técnico-jurídico e de Gestão Legal e são orientados por nosso escritório, o Selem Bertozzi Consultoria. Mas é bom ressaltar que um dos requisitos para que jovens advogados participem da Incubadora é terem sido aprovados no Exame de Ordem da OAB.
A ideia é revolucionar a área jurídica e atrair novos talentos. Os participantes ganham, em pouco tempo, conhecimentos e experiência que os advogados levam geralmente cerca de 10 anos para adquirir. O resultado é a formação de jovens advogados preparados para atuar em áreas especializadas do Direito, com capacitação gerencial e administrativa. O projeto de incubadora na advocacia é o primeiro do gênero no mundo. Foi inspirado nos modelos de incubadoras já existentes em outras áreas, entendendo que o Direito também precisa inovar. E estamos ajudando a tornar realidade essa inovação. Estamos muito felizes com os primeiros resultados.
Informações:
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Nota: texto de total responsabilidade de Rodrigo Bertozzi: sócio da Selem Bertozzi Consultoria e integrante do Conselho de Administração do Instituto Internacional de Gestão Legal (IGL); administrador e consultor especialista em Estratégia de Mercado, Comunicação e Marketing Jurídico (bertozzi@estrategianaadvocacia.com.br).