“Expresso a minha tristeza e revolta. É o sentimento dos atletas e dos funcionários também. Foi um desrespeito ao atleta e ao Flamengo. É inadmissível. Já me manifesto há algum tempo no sentido de exigir respeito aos jogadores (…)Em um momento no qual todos estão empenhados em acabar com a violência no futebol isso só contribui para incitar ânimos e ações violentas. Se alguma coisa acontecer ao Alex Muralha, espero que os responsáveis se sintam tristes. “
Eduardo Bandeira de Melo, presidente do Flamengo.
Uma coisa é a torcida brincar, se expressar ou se revoltar porque ela é movida pela paixão e as críticas devem ser feitas desde que não comenta uma violência com o jogador essas atitudes são válidas.
Agora a imprensa fazer disso uma “zombaria” já acho inaceitável. Eu repudio a atitude do jornal Extra, do Rio de Janeiro em fazer um editorial menosprezando de uma forma ridícula o goleiro Alex Muralha do Flamengo.
Somos formadores de opinião e tal atitude de não o chamar mais de Muralha pelo frango e por não pegar pênaltis a não sei tantos jogos só incita violência gratuita porque parte dos torcedores já estão com raiva do jogador, sabe se lá o quem poderiam fazer com ele na rua ou com sua família e abala totalmente a credibilidade do jogador perante a sua torcida, além de menosprezar o time em que ele joga, pois ele está se preparando para jogar uma final de Copa do Brasil.
Parabenizo a atitude da diretoria do Flamengo de acolher o jogador nesse momento e condenar a atitude do jornal. É preciso defender o seu funcionário que está ciente da sua má fase e precisa melhorar tecnicamente, esse procedimento é entre clube e jogador o que deve ser tratado e avaliado não é a imprensa que fazendo piada de muito mal gosto determinará o destino do goleiro.
Também bato palmas ao Sindicato dos Jogadores do Rio que vão pedir aos atletas dos outros clubes a não darem entrevistas para o jornal até que ele se retrate com o goleiro.
O que a torcida tem de paixão, a imprensa tem de imparcialidade e de analisar os fatos, criticar quando for preciso, mas de forma alguma fazer troça ao ser humano que não é obrigado a ser tratado com desrespeito.