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25 Finalistas do Prêmio Megafone celebram a luta por justiça racial e valorização das culturas negras

Premiação reconhece ações criativas em defesa dos direitos, da ancestralidade e da vida da população negra no Brasil

O Prêmio Megafone é uma realização da Coalizão Megafone Ativismo, que é composta pelas organizações Pimp My Carroça, Instituto Socioambiental, Engajamundo, Sumaúma Jornalismo e Associação Intercultural de Hip-Hop Urbano da Amazônia (AIHHUAM). O Megafone Ativismo faz parte do programa Vozes Pela Ação Climática Justa (VAC), executado em parceria com a Hivos Brasil, a WWF Brasil e a Fundação Avina.

Criado em 2021, o Prêmio Megafone busca valorizar e amplificar as vozes de quem atua na linha de frente das transformações sociais no Brasil. Mais que premiar, a iniciativa quer inspirar novas formas de engajamento e mostrar que o ativismo é essencial para o fortalecimento da democracia.  Em sua quarta edição, recebeu centenas de inscrições de pessoas, coletivos e organizações de todos os estados do Brasil. A seleção dos finalistas reflete a diversidade geográfica e temática do ativismo brasileiro, com causas que incluem direitos ambientais, raciais, de gênero, urbanos, indígenas, LGBTQIA+, entre outros.

A quarta edição do Prêmio Megafone de Ativismo — única premiação nacional dedicada exclusivamente a reconhecer formas criativas e pacíficas de luta cidadã — contou com mais de 1200 vozes inscritas, 60 finalistas e 12 premiados, o prêmio deu visibilidade à força e à pluralidade das vozes negras que movimentam o Brasil.  Neste ano, entre os finalistas, estão artistas, comunicadores, lideranças jovens e coletivos que enfrentam o racismo estrutural, promovem justiça social, fortalecem identidades e reinventam formas de resistência a partir de suas vivências e territórios.

No campo da arte urbana, o mural “Aqui Tem Quilombo”, criado no Quilombo Vó Tereza em Trindade (GO), também esteve entre os indicados. A obra, construída de forma coletiva com moradores locais, afirma a memória e a presença das comunidades negras na história do país, em especial nas lutas pela terra, identidade e pertencimento.

Na categoria Música ou Videoclipe, a produção Me Proteja Orixá, dos artistas Marinho MC e Nébula78, traz um manifesto potente contra o racismo e a intolerância religiosa, exaltando as religiões de matriz africana e promovendo o respeito às culturas negras. A obra é um chamado à valorização das tradições que moldam a resistência coletiva no país.

Um nome importante é o da ativista Tay Silva, de Belém (PA), que atua com educação, comunicação e empreendedorismo social voltados ao fortalecimento das mulheres negras. Sua trajetória é marcada pela mobilização em rede, produção de conteúdos e projetos que ampliam o protagonismo da mulher na Amazônia.

Entre os destaques está também Luana Maria da Luz Barbosa, jovem travesti negra do Recife (PE), diretora executiva da Pajubá Tech, organização que promove o empoderamento econômico de juventudes LGBTQIAPN+ através da tecnologia. Luana também é embaixadora do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e da Brazil Conference at Harvard & MIT.

Os premiados recebem um megafone customizado e um troféu exclusivo criado pelo ativista Mundano. Os resultados são apresentados pelo comunicador indígena paraense José Katé (@zenarede) e podem ser consultados através das rede sociais do Prêmio Megafone (@megafoneativismo).

NOTA

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