“O que não quero é que venha padre aqui, pai de santo, Caboclo Mexerica. Aqui é local de trabalho. Se abrir para religião, tem que abrir para todas. Muçulmana, tudo. Aqui se faz futebol. Saiu do portão, vamos frequentar qualquer igreja. Mas não gosto de marcar. Nem sabia se isso acontecia em concentração aqui. Mas se vier pastor ou padre aqui, não vai entrar. Podemos ir na igreja, na casa, mas não quero que venha aqui.”
Levir Culpi, técnico do Santos.
Sinceramente achei uma mistura de intolerância com preconceito essa fala de Levir Culpi no Bem Amigos, da SPORTV ontem.
O país é laico e religião é de cada um, se você não é adepto, não participa e respeita, simples assim. Eu trabalhei numa associação católica e eles faziam missas e eles davam a liberdade de você participar ou não, sem nenhuma restrição ou represália.
Outra coisa que me irritou foi o trecho, “pai de santo, Caboclo Mexerica”, é notório o preconceito com as religiões africanas, teve até alguém no programa dando risada sobre esse termo chulo que Levi disse, simplesmente lamentável.
Uma atitude desnecessária e fora de hora esse impedimento de Levir da presença de lideres religiosos no Santos, ele tinha que se preocupar com o futebol de seu time que valeria muito mais a pena.
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