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Ricardo Silva Nascimento – Carroceiro Assassinado

 

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O Frio dessa tarde de quarta-feira, 19 de julho em São Paulo, foi aquecido pela humanidade e compaixão no ato ecumênico em homenagem ao Ricardo, um morador de rua assassinado pela polícia militar, Praça da Sé – Região central de SP, ao meio dia.

Estiveram presentes movimentos sociais; coletivos; presidente do Sindicato dos Jornalistas e o Juca Kfoury; Coletivo Democracia Corinthiana; representantes dos moradores de Rua, simpatizantes da causa e moradores do Bairro de Pinheiros. Todos pedindo justiça e respeito à vida.

Um dos padres falou que a missa era em memória de Ricardo Nascimento (catador), assim como foi para lembrar de Vladimir Herzog (torturado e assassinado na ditadura militar) e tantos outros que foram executados por uma corporação que deveria zelar pela vida.

Na Sé onde está sepultado o ativista e religioso Dom Evaristo Arms, ainda houve a lembrança dos moradores de rua que morrem por causa do frio.

Dentro da igreja, bandeiras pedindo paz e justiça se misturaram aos moradores de rua, famílias, militantes e quem acredita na vida e nas questões sociais. Muitos Freis e Freiras, rezando ao lado do povo e para o povo.

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Um ato ecumênico que energizou a todos e todas ali presentes para este momento tão perigoso e desfavorável para população, inclusive em situação de rua. As fortes palavras do Padre Júlio Lancelloti mostrou que a igreja apoia a vida e não aceita este extermínio e descaso para com quem mora na rua. Todos que ali discursaram na escadaria da Sé, carregaram nas palavras emoção e recados que o povo não vai aceitar calado estes atos desumanos.

Salva de palmas serviram para lembrar de Ricardo e para que não haja mais missas póstumas nessas circunstâncias. Além desta manifestação servir para levar amor ao próximo, Audalio Dantas, presidente do Sindicato dos jornalistas na década de 70 mostrou a importância de ter ali moradores do Bairro de Pinheiros, pois isto mostrava o resgate da consciência social. Não ficaram calados e insensíveis a este ato sujo.

Um dos gritos cantados foi: “não acabou tem acabar eu quero o fim da polícia militar” – canto dos presentes

Ato fechou com o bradar do Padre Julio com a afirmação que não lutamos ao lado de quem tem poder e sim de quem tem força para lutar. Depois passou a palavra para um morador de rua e por ultimo uma mulher com vivência de rua como forma de respeito à luta feminina.

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