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Esta em discussão na Câmara dos Deputados uma Reforma Politica, que mais poderia ser chamado de deformação política.

O ponto principal da discussão é o voto distrital, que permitiria que apenas os deputados e vereadores mais votados sejam eleitos. Na última eleiçãopara deputado em 2014, apenas 36 deputados foram eleitos com votação majoritária.

Tudo porque atualmente prevalece o voto proporcional na chapa, difícil de entender não é? Vou explicar.

Imagine uma coligação formada por: PT-PCdoB-PDT. Você tem a opção de votar em um dos candidatos dessa legenda ou mesmo digitar apenas o número da legenda. Vamos imaginar que os votos dados a deputados e essas legendas tenha somado 5 milhões em um universo de 30 milhões de eleitores. O número de cadeiras que os deputados dessa legenda irá assumir será proporcional ao número de votos que teve. O candidato menos votado que se encaixar nessa proporcionalidade será eleito, independentemente que em outra coligação alguém tenha sido mais votado que ele.

Olhando por esse ângulo parece ser muito justo que sejam eleitos os mais votados, o problema é que a coisa não é tão simples assim. O parlamento nada mais é do que a composição de representantes do povo brasileiro, ou deveria ser. O grande problema é que a forma de disputa não é justa.

Até 2014 as doações de campanhas eram realizadas por empresas, o que fazia com que políticos mais conhecidos recebessem doações maiores e consequentemente tivessem mais dinheiro para fazerem suas campanhas. Isso resulta em esse candidato ter mais recursos pra apresentar suas propostas ao cidadão, do que aquele menos conhecido.

Pela grande incidência de Caixa 2 nas campanhas e relações nebulosas entre partidos e doadores, foi estabelecido a partir de 2015 que somente pessoas físicas poderiam doar.

Acontece que o problema só tomou outra forma. Com essa de apenas pessoa física doar, foi a oportunidade de milionários colocarem dinheiro próprio na campanha e praticamente monopolizarem suas campanhas.

João Doria eleito prefeito de SP foi um grande exemplo disso no ano passado. Empresário multimilionário colocou dinheiro do bolso na campanha e ainda financiou 9 candidatos a vereadores, garantindo assim a eleição de uma base aliada também.

O que deve ser discutido é um modelo que financie todos os partidos de forma igualitária e todos tenham o mesmo tempo no canal de comunicação, somente assim o povo brasileiro pode conhecer todas as propostas disponíveis e decidir seu voto.

O fundo público de campanha que já existe é um caminho. O dinheiro ali deve ser repartido igualmente a cada partido e o partido que se utilizar de outras fontes deve ser penalizado sob lei a ser criada.

E o voto proporcional deve a mantido, de modo a estimular o brasileiro a importância de se votar não só em pessoas, mas em projetos também.

 

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