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Psicoterapeuta mostra como tornar a arte de viver mais branda

Somos todas crianças mimadas de quatro anos de idade. Se a gente parar e pensar bem, a birra que a gente faz quando alguém não faz as coisas como a gente quer ou como ficamos bravos quando não conseguimos algo, alguma coisa até pelo que realmente lutamos bravamente, parecemos sim crianças de quatro anos.

No meu caso, eu percebi que eu não brigo no sentido literal. Não tenho aquele mau- humor com as pessoas (passivo-agressivo, talvez) em geral. Pego algo que não tem nada a ver com o pato (como o relacionamento, por exemplo) e coloco toda a culpa naquilo (ou vice-versa). Costumo trocar o foco real do problema como um mecanismo de defesa. Negação e aliteração. Minha cara.

Mas cada um faz isso de um jeito. Brigar com a vida é querer que ela seja como a sua cabeça e seus planos querem que ela seja. É tentar encaixar um quadrado num buraco redondo. É querer que as pessoas se tornem aquilo que você precisa e não aquilo que elas querem e são. Querer ouvir não a opinião do outro, mas a sua opinião na boca do outro.

Brigar com a vida é achar que você tem mérito ou capacidade para coisas que, sinto muito, você não tem. Ainda. Pode até ser que consiga desenvolver aquelas qualidades necessárias, mas, por enquanto, sinto muito de novo, você não tem. E não é porque você fez 20 anos que precisa saber o que quer fazer com o resto da sua vida. Não é porque tem 30 que já deveria estar casada e não é porque tem 40 que deveria ter tido um filho ou dois. Será que era isso mesmo?

Imagem2Quando a gente parar de brigar, começaremos a aceitar as coisas como elas são e, consequentemente, aceitaremos a gente como a gente é. E só aí é que conseguiremos realizar mudanças reais. Como eu vou mudar algo que eu acho que é de fora de mim? Como eu vou mudar a crise econômica, os homens ou o caráter das pessoas? Eu não tenho essa capacidade, mas posso mudar o que eu escolho trabalhar na crise. Posso mudar o tipo de pessoa com a qual eu me relaciono. Mas isso só é possível quando a gente parar de brigar por objetivos que não são e nem nunca foram realmente nossos.

Cuidado com as frases feitas do tipo motivacionais. Elas só servem para motivar algo que não tem um motivo real. Quando entendemos qual é o propósito de algo na nossa vida, não precisamos de motivação. Ninguém precisa de uma frase do tipo “Levanta que seu filho precisa ir para escola”, você só levanta e vai, ele é o motivo. Então, se precisa de muita motivação, algo está realmente errado.

Procure se conhecer. Entender quem você é agora. O tipo de educação que você teve, sua formação. Quem foram seus pais e o que eles passaram para você. Alguns destes fatores são mutáveis, outros não. Entenda as coisas de um ponto de vista diferente e pare de travar tantas “lutas”. A única luta que realmente vale a pena é manter-se firme em si. Acreditar e ter a verdadeira fé de que sempre, sempre, sempre o melhor nos acontecerá. Mesmo que o melhor não seja, exatamente, o que está na sua cabeça.

AndreaAndrea Pavlovitsch – Psicoterapeuta

Tel.: (11) 99343 9985

E-mail: andreapavlovitsch.com.br

Facebook: facebook.com/andreapavlo

(Créditos das Imagens: XRCoaching/ Tiny Buddha/ Youthareawesome)

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