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GUEDALA À GEDDEL  NADA A COMEMORAR

Desce na Francisco Morato caminha para rua dos índios selvagens; significado de PUREUS, rua onde morreram uns. Segue à rua (salto de peixe em Guarany), Pirapó. Depois respire os poemas indianistas de Melo Moraes sobre outros corpos, e por fim conte o décimo abatido, no Santo inexistente (EUFREDO, não encontrado nos catálogos de Santos). Na rua do Santo de pau oco, ultimo extermínio.

 

Para alegria da população que se alegra com estouros curiosos.

Uma investigação de 7 meses e a polícia não sabia qual munição e contingente usar para essa ação? Preparados poderiam cercar todo aquele bairro de ruas estreitas e captura-los com vida. Não me pareceu uma operação organizada. Um tiroteio colocou em risco muitas vidas inocentes por 20 minutos aproximadamente.

Não capturaram nenhum vivo. Se é a vigésima casa furtada a quadrilha pode ser bem maior.

Muita coisa precisava ser questionada antes da euforia de Eufredo.

O bairro com muita segurança particular (privada) incapazes de evitar os crimes. (Segurança?)

Deixam as duvidas, ou a polícia se encontrou sem querer com eles e ocasionou o tiroteio; ou a polícia não os investigava; ou a polícia fez queima de arquivo dos seus sócios para ficar com todo saldo dos furtos ao longo dos últimos meses. Nada foi prevenido, nada será devolvido e nada investigaremos. Mas matar é preciso, investigar não traz alegria.

Era preciso alguns vivos para dizer onde estão os bens furtados, saber se a gangue era maior e descobrir como sabiam dessas informações privilegiadas. Mas tem gente feliz só porque há sangue barato fervendo no asfalto caro feito sobre ossos Guaranis.

Será que essa gangue já acumulou 51 milhões de G$ Geddéis?

Haveria a mesma festa com o dono das malas estirado no chão?

Nas malas 283 creches, 90 escolas, dezenas de abrigos ou centros culturais, que poderiam estar no Capão Redondo, onde viviam os 10 mortos, segundo noticiou os jornais. Os mortos não podiam dar seus endereços.

Não foi no Morro do Alemão, nem na Favela de São Paulo foram 20 minutos de tiroteio em centro urbano, desordenado e arriscado, poucos motivos para comemorar a expansão e naturalização da violência pela cidade.

Gostaria de festejar sim, o fim do tiroteio nas favelas e periferias, isso seria um dado positivo para a segurança pública deste país.

E compartilho uma utopia onde o civilismo se sentirá seguro com menos policiais nas ruas, a elite irá comemorar mais quando fechar uma cadeia do que com um corpo caído. Onde mais segurança é menos policial, menos violência, é onde as pessoas não tem tempo de pensar em ser bandido. Aí vamos comemorar e parabenizar os agentes de Estado, até lá não compactuo desse olho por olho e dente por dente, o próximo sangue a ferver no asfalto poderá ser o meu ou o seu.

 

 

NOTA

Não deixe de curtir nossas mídias sociais. Fortaleça a mídia negra e periférica

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