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Clã da Negritude

Todas as vezes que pensamos na palavra Clã, imediatamente vem à cabeça um grupo de pessoas unidas pelo engajamento de ações positivas, formado por laços sanguíneos ou não. O Clã da Negritude tem como objetivo ser um defensor da família negra brasileira, seja ele ou ela negro ou afrodescendente, e que de alguma forma trás em seu DNA a origem africana.

 

Mas não é só isso. O Clã compreende como integrante deste grupo, aquele que muitas vezes não é da família por não ter o mesmo sangue, mas que por ter os mesmos ideais, afinidade e simpatia se sente como sendo parte da família. Por esta razão, o grupo é formado não apenas de afrodescendentes, mas por todos aqueles que entendem e defendem a luta ou desta família, quer sejam eles brancos, asiáticos ou indígenas. Neste sentido, todos são bem-vindos e convidamos a fazer parte deste Clã.

 

O Clã tem um compromisso com a sociedade e atua fortemente no combate ao racismo e a toda forma de discriminação racial, quer seja de gênero, orientação sexual, social ou de grupos historicamente excluídos. E para conseguir atuar nessa linha de enfrentamento, tem como meta intervir interdisciplinarmente na esfera jurídica, na comunicação, na psicologia e no social, de amparo para aqueles que necessitam de suporte e orientação.

 

O corpo jurídico do Clã da Negritude acompanha processos judiciais de crime de racismo e discriminação. Além disso, presta consultoria e orientações às pessoas vítimas de racismo, discriminação, homofobia e outras práticas criminosas.

 

Um dos trabalhos de grande repercussão na mídia foi o fim do programa ‘O Samba Pede Passagem’. Após receber a informação da possibilidade do encerramento de um dos programas mais antigos e influentes do rádio paulista foram feitas diversas manifestações em repudio à decisão da empresa e a notícia se transformou em um abaixo assinado pelo retorno do programa, que acabou chegando ao conhecimento da Deputada Estadual, Leci Brandão, que mandou um oficio direto para os gestores.

 

Após toda comoção social realizada via nossa página, os diretores da Rádio USP imediatamente voltaram atrás, e decidiram não apenas continuar com o horário do programa, mas aumentar o programa para outros dias da semana.

 

No campo social, em agosto, foi realizado o primeiro debate do Clã intitulado ‘Solidão da Mulher Negra’. Neste encontro participaram pesquisadores, professores de universidades e lideres do movimento negro. No inicio do debate foi exibido um vídeo produzido por integrantes do Clã que foram às ruas de São Paulo fazerem entrevistas em relação ao tema, para surpresa de todos a população demonstrou ter total desconhecimento sobre a temática.

 

Diante do desconhecimento deste fenômeno social, acreditamos ser relevante ampliar esta discussão. O Encontro “Solidão da mulher negra” ocorreu no Ceu Aricanduva, Zona Leste de São Paulo, que contou com a presença de homens, mulheres e crianças que juntos discutiram sobre essa realidade. Dos debates surgiram várias ideias para ajudar a eliminar esse problema que não é apenas das mulheres negras, mas de todo o povo negro.

 

O que os integrantes do Clã da Negritude têm muito bem delineado é que não somos apenas um grupo de discussão ou de estudos, mas um grupo que visa intervir de forma objetiva na realidade. Dessa forma, ao saber de uma denúncia contra a população negra, nossa primeira pergunta não é porque aconteceu e sim o que podemos fazer para ajudar, auxiliar e orientar, atuando de forma efetiva naquela determinada situação problema.

Atualmente, o Clã conta com uma diretoria de 7 pessoas: Estevão André da Silva, Jéferson Fernando Celos, Osmar Teixeira Gaspar, Gislaine dos Santos Silva, Willians Ribeiro, Raquel Suzan Evangelista Alves e Álvaro dos Santos. Todos compromissados e atuantes nas ações de combate ao racismo e discriminação. Em nossa pagina no Facebook (http://migre.me/vcELk ) são mais de 4  mil seguidores e,  diariamente, ela é alimentada com reportagens, histórias e fotos que denunciam a prática de racismo, como também de nossos heróis negros e o que acontece de mais relevante no mundo para a população negra.

 

Em brevíssimo resumo estes foram alguns dos trabalhos realizados pelo Clã da Negritude no ano de 2016.

 

O Clã da Negritude acredita que família extrapola as barreiras de laços consangüíneos tornando-se família também aquela que divide ideais e afinidades.

 

 

 

 

 Nota: O conteúdo do release é de autoria e responsabilidade do Coletivo Clã da Negritude.

NOTA

Não deixe de curtir nossas mídias sociais. Fortaleça a mídia negra e periférica

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2 respostas

  1. O Clã, não é melhor, nem pior que os outros Nobres coletivos que se manifestam discursiva ou ativamente…só lê Mudo e caminha de outra forma propondo outras maneiras de agir.

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