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Capitão América Nazista – A Marvel não estava tão errada assim

Garrincha da Fiel (1)

Quando a saga Empire Secret da marvel saiu em 2016, a história causou grande impacto nos leitores da marvel. Já que a proposta da história foi apresentar o Capitão América como um espião Nazista da Hidra. Apesar de já ter existido na trajetória da editora outros heróis que se tornaram vilões. Steve Rogers como símbolo do heroísmo Norte Americano nunca havia mudado de maneira tão drástica. Mesmo quando o personagem abandona o manto por não concordar com governo (1974); quando lidera um grupo de heróis contra a lei de Registro em civil War (2006); ou até mesmo quando se aposenta e passa o manto para o Falcão Sam Wilson, inclusive essa última história fez com que a editora recebesse uma onda de críticas acusada de descaracterizar o personagem. Tornar o símbolo do patriotismo americano em Nazista, apenas potencializou o choro dos leitores conservadores.

Fora toda a polêmica envolta da história, Empire Secret é uma história excelente, apaga a fraca saga que foi Guerra Civil II. Nick Remember amarra a trama e ressalta nuances da personalidade Militar do Capitão América pouco exploradas.

Alem disto, desde a década de 60 a Marvel tem uma característica de abordar problemas reais no universo dos super heróis. Foi assim com os X-men e tantos outros personagens criados pelo Stan Lee. Na última década, as grandes sagas que parafrasearam com momentos críticos dos EUA foram: Civil War e Invasão Skrull com temas como liberdade, terrorismo e paranoia; All New Diferent, trouxe questões sociais e representatividade.

A história de um capitão america nazista se confunde com a de Estados Unidos nazista. Charlottesvile foi apenas um capítulo da nebulosa relação americana com o nazismo. No documentário Racismo uma história produzido pela BBC, o filme  revela como medicos higienistas alemães trabalharam na construção de bairros de nova York, como grandes empresários da época mantinham relações com Hitler. Os EUA também tinham uma lei muito parecida com a alemã, enquanto na Alemanha era proibido relação entre alemães e Judeus, na América racista negros e brancos eram impedidos de se casarem.

O momento mais sombrio do Capitão America caminha para acabar com o final da serie, como tranquilizaram os editores da Marvel. Já o do EUA parece estar apenas tencionando cada vez mais.

NOTA

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