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Até quando? Renê Junior do Bahia acusa Tréllez de racismo

Mais uma vez a cena se repete no futebol brasileiro, que é somente um reflexo da própria sociedade. O atleta Renê Junior do Bahia saiu de campo revoltado após o clássico de hoje a tarde contra o Vitória em que o time do Bahia venceu pelo placar de dois a um.

Mas o Vitória não perdeu apenas o jogo. Um de seus jogadores, o colombiano Tréllez em um lance isolado, longe do árbitro, teve uma discussão forte com Renê Junior. O volante do Bahia saiu da discussão visivelmente transtornado, reclamou com o árbitro, foi até o seu banco furioso, afirmando que o colombiano o chamou de “macaco”.

https://www.youtube.com/watch?v=21JPTm0G1zQ

Em poucos minutos, a fúria se transformou em choro… transtornado e sem saber o que fazer, o jogador do Bahia era consolado por seus companheiros e a comissão técnica. Após o jogo, todos se posicionaram e “abafaram” o assunto. Abaixo a palavras dos envolvidos:

Presidente em exercício do Vitória, Agenor Francisco “Estamos surpresos. Não estou sabendo de nada ainda. Quero falar com o jogador para saber o que aconteceu, mas vamos contornar tudo. Vamos dar cobertura ao atleta, mas tenho certeza que foi um grande mal-entendido. Tudo se contorna”

Diego Cerri, diretor de futebol do Bahia“Não pode acontecer esse tipo de coisa na vida, nem no futebol. Renê relatou que foi chamado de macaco por um jogador do Vitória, o Tréllez, e estamos conversando internamente para ver como agir. Coisas como essas são absurdas. Vamos conversar com o jogador e ver o que vamos fazer”

A palavra de Renê Junior:

https://www.youtube.com/watch?v=1pvMx9NLzWA

OPINIÃO: Essa situação assim como outras da mesma natureza só irão cessar se cada um dos atingidos se posicionar de maneira firme. Entendemos a posição do atleta, as imagens do lance não indicam nada. A acusação de Injúria Racial depende da queixa do jogador, que já disse que não vai prestar queixa.

Voltemos agora a um ponto que o Rene Jr. não se atentou, assim como outros também não. Quando você deixa de denunciar o agressor você não só estimula o mesmo, como tira o estimulo de outras pessoas que passaram por isto. Se todos as personalidades do esporte que sofreram injuria racial tomasse atitudes mais enérgicas, talvez o relatório de Racismo feito pelo Ob.Racial teriam números mais animadores.

Sabemos que enfrentar a opinião publica, dirigentes e torcedores contrários a levar adiante estes atrapalham a ação. Porém não pode ser impedimento, para ficar num jargão de boleiro, lutar contra este mal que assola o.esporte que congrega todas as raças.

Voltemos ao caso da atriz Tarcila Freze que este jornal cobriu (link da matéria) a semanas atrás. O que difere a Talita do Rene? apenas a atitude de não deixar o agressor em impune. Foi o que levou ela a ir depois em uma delegacia fazer B.O. E no caso destas vitimas, assim como o Grafite, Aranha e tantos outros esperamos urgentemente que coloquem três números na sua agenda 1-9-0.

Quando um racista for severamente punido pode ter certeza que Irá diminuir e muito estes casos de injuria racial. Quando uma figura pública não se posiciona diante de uma agressão como a injúria racial, dá um recado muito negativo para a sociedade.

A CBF, seus tribunais (TJD, STJD) devem se posicionar e punir o atleta. O que aconteceu no jogo foi uma agressão, um ato ultrajante e que deve ser julgado e punido como agressão, de maneira exemplar, pois como disse o atleta, só quem recebe essa agressão sabe  como a pessoa se sente.

NOTA

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