JE Perguntou a alguns empreendedores(a) negros(a)s como empreender em tempo de crise e quais os maiores desafios no ramo que atuam, já que o país vive uma crise politica e financeira.
Eduardo Moreira – Baile Black em Alto Mar
Em tempo de crise devemos empreender tendo facilidades em forma de pagamento e possuindo um produto diferenciado ao mercado para um público específico. O maior desafio é o convencimento, pois o produto que oferecemos é um produto não muito fácil de vender, ou seja, estamos vendendo sonhos, um artigo não físico. Sendo assim, temos que ter um poder de convencimento e segurança.
Contato: Empresa Baile Black em Alto Mar e Agência de viagem High Trip fone 011 3140 5350 contato Michel Lazer.
Fabio Torres, grafiteiro e artista plástico profissional
Acredito que devemos procurar nosso lugar, sair um pouco do que ‘todo mundo faz’ e arriscar no novo, naquela ideia que parece meio maluca… Entre erros e acertos eu aprendi a traçar um objetivo e refazer os planos para alcançá-lo. Mas nunca desistir do objetivo. Para mim um dos maiores desafios é aprender a valorizar seu trabalho. Às vezes é difícil se desprender do ciclo ‘demanda enorme a preço de banana’, entretanto, é necessário, já que isso conquista clientes que em sua maioria não curte verdadeiramente o seu trabalho e que vai te trocar quando encontrar quem faça mais barato.
Contato:
Fabio Torres vulgo Triagem / Facebook: Benique
Instagram: @fabiotorrestriagem
Instagram: @beniqueboy
Elaine Souza, Empresária do ramo da alimentação e buffet
Em tempo e crise é preciso aprender a se renovar, buscar alternativas dentro do seu meio de atuação e abrir o leque de opções. No meu caso, estou atravessando essa fase fazendo parcerias. Os maiores desafios são os concorrentes. É preciso sempre estar atento a quem está disputando mercado com você, por isso uma boa forma é investir em cursos rápidos, palestras aulas show, estar por dentro das tendências e ouvir o que o cliente quer.
Contato: (011) 95479-1649 (WhatsApp)
Erika Damasceno, ERX Consultores Empresarias
Acreditamos que em toda a crise há oportunidades. As pessoas precisam de serviços de boa qualidade em crise ou não, contudo em situações como esta que estamos passando, o Cliente fica mais criterioso ao escolher um serviço ou um produto. Se tirarmos o S da palavra crise, temos CRIE, então é isso que estamos fazendo, estamos criando oportunidades de oferecer um serviço de altíssima qualidade e com baixo custo para Clientes que valorizem esta prestação de serviço. Ao criarmos a ERX Consultores Empresariais tínhamos claro que não queríamos ser apenas uma empresa de contabilidade que tem como principal função a emissão de boletos de tributos para o Cliente pagar. Queremos contribuir para que ele prospere e assim possa mudar o contexto no qual está inserido. Sentados uma vez com o Cliente, falamos de números, explicamos para ele os significados na prática dos termos contábeis e financeiros, para que ele possa se apropriar do seu negócio e em posse dos números, possa tomar as melhores decisões. Chamamos esta consultoria de Empoderamento Financeiro. Não é possível ter um comportamento de empresário se você não está inteiro neste papel. Nos preocupamos com o resultado dos nossos Clientes. Pensamos com ele soluções para que a crise de fato não seja um problema para ele. Mantemos uma rede de profissionais inovadores e competentes que possa nos ajudar nos temas que não temos domínio e assim vamos seguindo na crise. De fato, acreditamos que para empreender é preciso ter coragem, otimismo e principalmente se planejar, assim estamos prontos para qualquer eventualidade em um contexto tão instável como o que passamos.
Quando falamos que somos uma Consultoria, as pessoas relacionam com preços altos e quando apresentamos uma das nossas frentes que é a contabilidade, a percepção do Cliente é que nosso compromisso é somente com a emissão de boletos para ele pagar. Mudar estes estereótipos é um grande desafio. Nosso modelo de negócios é muito semelhante ao modelo de negócios de uma Consultoria Junior, vinculada as Universidades. Temos sim, até pela nossa formação e por nossa experiência profissional, uma excelente e atualizada prestação de serviços, mas isso não quer dizer que um pequeno empresário não possa nos ter como parceiro de negócio. Aqui esta um termo que gostamos de usar, “ parceiro de negócios”. Somos um parceiro de negócio e como tal, estamos com o cliente para o que der e vier. Então, podemos sim negociar, pensar em um contrato que chamamos de ganha-ganha e assim estabelecer esta relação de confiança necessária para a continuidade deste trabalho. É um desafio, mas é possível superá-lo, com trabalho duro e com parceria.
Nossos contatos: (011) 972507818 e-mail: erika.damasceno@erxcontabbil.com.br
Fabiana – Silva&Silva Luluzinha Boutique (Modas)
A Silva&Silva Luluzinha Boutique vem pra libertar as ‘luluzinhas’ através da roupa, mostrando que nossos valores e expectativas podem ser percebidos através do que usamos. O que se veste pode criar uma impressão positiva e fazer com que a pessoa se sinta bem consigo mesma, além de mais segura. Sem falar na considerável contribuição para a nossa autoestima.
Com o desempenho ruim da economia, muitas consumidoras passaram a buscar maneiras de reduzir seus gastos, sem deixar de investir na moda. Uma das saídas encontradas foi recorrer a roupas usadas, meu nicho de atuação. Reutilizar as coisas é uma tendência mundial, e com as roupas não é diferente.
Busco entender o mercado, aliados em potencial que agreguem, tratar minhas clientes como prioridade e entender as necessidades delas, oferecer novos serviços (consultoria de moda, por exemplo; atendimento exclusivo em casa; visualização das peças antes das divulgações), usar a crise como oportunidade e diferenciar-me dos concorrentes … acreditar no meu trabalho, pois bons empreendedores acreditam.
São nas tempestades que os bons marinheiros se destacam. Em tempos de crise, temos a oportunidade de destacar-se
Encontrar bons fornecedores de roupas é um desafio e para superar este obstáculo visito bazares de igrejas ou entidades beneficentes, busco divulgação eficiente da boutique para atrair mais clientes, que podem se tornar novos fornecedores.
A higienização das roupas é outro desafio, busco receber apenas roupas limpas, para reduzir os custos e baratear o preço de venda. Pretendo estabelecer parceria com alguma lavanderia, para manter um padrão de qualidade e ainda garantir descontos.
Para definir os preços das roupas levo em conta uma série de fatores. Em primeiro lugar, verifico se a peça já foi usada ou não, qual é a sua marca, se está manchada ou com algum defeito e se é original ou foi retocada. Além disso, avalio se a peça é atual ou se pode ser adaptada para looks atuais. Por fim, faço uma pesquisa para saber qual é o preço de uma peça nova equivalente, à venda nas lojas do ramo.
Tudo isso demanda um bom conhecimento dos produtos com os quais trabalho e entender de moda. Dito isso, busco cursos para auxiliar-me na seleção dentro do meu nicho e produzir looks voltados para uma tendência atual, que valorizará meus produtos.
Contato: (011) 9 9210.5700 (WhatsApp)
EddyKhaos, escritor, professor de artes,desenhista,roteirista e ativista cultural e organizador do evento Barueri Anime Fest
Local do Evento: LOCAL: Escola Municipal Elvira Lefevre Salles Nemer
Av. Henriqueta Mendes Guerra, 1168 – Jardim Sao Pedro (Vila São João), Barueri – SP, 06401-160
RÔ Amonet, Empreendedora, Palestrante, Coach de Empreendedorismo e desenvolvimento humano e Idealizadora do Coaching da Cor, uma marca em Coaching voltada ao desenvolvimento da etnia negra.
O empreendedorismo no atual cenário sócio-econômico, é a saída para transpormos um momento caótico, onde o índice de desemprego é elevadíssimo. É nessa hora que precisamos nos reconectar os nossos potenciais e talentos, para que possamos descobrir em que podemos empreender, quais tipos de serviços e produtos, temos o talento e o dom de desenvolver, para que seja nosso insumo de trabalho.
Em tempos de crise, para empreender gastando pouco dinheiro, é primordial, lançarmos mão de algumas dicas, do tipo:
1 – Fortalecer a mentalidade empreendedora: Me refiro ao mindset ou programação mental. Esse tipo de mentalidade é essencial para se obter resiliência, correr riscos necessários ao seu negócio e manter o foco. Isso sem falar nas pessoas que tentaram tirar você da sua rota, ao longo do percurso.
2 – Escolha um negócio que se mantenha: Algo do tipo serviços de manutenção de equipamentos, de eletrônicos, de móveis e etc, esses serviços são sempre necessários e a demanda é uma grande
3 – Tenha o seu diferencial: Mais do mesmo todo mundo vê por aí, mas um produto ou serviço, que traga a sua cara e mostra pq o cliente deve escolher a sua empresa e não a concorrência.
4- Fazer a gestão de tempo afim de passar pro constantes processos de capacitação , bem como de busca constante por inovação metodológica, para que meus clientes alcancem cada vez mais resultado.
Débora Boaventura, da empresa de UR&EL Eventos
Ser persistente, dinâmica, original e criativa para atrair o cliente e mostrar um diferencial que o faça acreditar que meus serviços é o melhor para o que ele procura no momento. Em relação a desafios penso que devemos conquistar espaço, visibilidade e confiança perante o ranking de organização em eventos.
Contato: (011) 99501-1063 (WhatsApp)
2 respostas
Assuntos de grande relevância em tempos “bicudos”, mas se já tivéssemos construído a ideia do consumo consciente, os tempos bicudos pelo qual passamos não seriam novidade e consciência no consumo, sim uma vertente de outra leitura da economia de consumo moderado, e não do consumismo desenfreado (nada contra) talvez ainda nos falte a apreciação com maior acuidade do termo darwiniano, “a evolução das especies e a sobrevivência do mais adaptado” talvez estejamos lendo equivocadamente “evolução das espécies com desenvolvimento e produção de riqueza” individual = a, solapar o planeta a qualquer custo e “sobrevivência do melhor adaptado” = o mais forte, o mais veloz, o mais bem vestido, o mais bonito…o mais rico, fica a pergunta; desenvolver, adaptar, “criseficar”, quando em crise, crie, como foi dito na matéria, ou vamos ao consumismo exacerbado e entramos em inadimplência, há que se pensar para não pecarmos com nossos vencimentos, mas quando pecar, temos toda essa gama de profissionais das mais diversas áreas econômicas à nos orientar para não “criseficar”, interessante conhecer esses profissionais mais próximos de outras classes sociais, é como vejo e penso há uma primeira vista.
Obrigado, Álvaro, pelo comentário que ajuda em muito o tema proposto na matéria. Continue nos acompanhando.